sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

HOMENAGEM A GEORGE SEURAT



Aluna do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Cônego Ramiro, em Luziânia Go. Questão da prova de artes, e felicitação natalina aos professores e amigos da escola. (foto e arte: José Álfio)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PALESTRA DE JOSÉ ÁLFIO NA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO PLANALTO

D.J. DE Oliveira e a paisagem de Luziânia no Painel três Bicas

APRESENTAÇÃO


Desempenho esta tarefa como um verdadeiro desafio. Primeiro porque tenho consciência de que aqui entre meus confrades e amigos existem pessoas mais capacitadas e competentes para discorrer sobre este assunto de alta relevância à nossa cultura. E também, considerando a amplitude da obra de D.j Oliveira, tanto no que diz respeito às várias técnicas que o artista dominava, no campo do desenho, da gravura, da pintura, e do muralismo, bem como da evolução de suas diferentes fases artísticas. De forma que o D. J deixou um legado bastante amplo para a pesquisa estética aberta às possibilidades de uma interpretação interdisciplinar por outros campos do conhecimento que poderão lançar luzes na tentativa de traduzir a grandeza e profundidade da sua obra artística, principalmente no período em que viveu em Luziânia. Entretanto sua contribuição e legado não mereceram ainda o reconhecimento de grande parte dos pesquisadores e moradores de Luziânia. Especialmente na questão da ligação que o D.J conseguiu empreender, do meu ponto de vista, entre a arte e a cidade a partir do momento em que criou o Painel Três Bicas situando-o no campo da Arte Pública. Tentarei fazer aqui, um recorte temporal da obra do D. j, do seu pensamento estético e posicionamento enquanto cidadão, através da análise das imagens por ele criadas e estampadas no painel três bicas, cujas leituras podem nos fornecer uma base para estabelecer um paralelo com as transformações no espaço urbano, conseqüentemente na paisagem de Luziânia com claríssimos reflexos na história da arte e da cultura.

Resumo biográfico
Dirso José de Oliveira, o D. J nasceu na cidade de Bragança Paulista em 14 de Novembro de 1932. Filho do Sr. Honorato José de Oliveira e Dna Rosa Capózoli. Desde a infância foi afeiçoado ao campo das artes visuais. Com apenas dez anos de idade já ajudava a desenhar cartazes para cinema, em sua cidade. Em 1948, muda-se para São Paulo, e a partir de então se inicia um novo percurso no seu universo artístico. Visita assiduamente o atelier de amigos e freqüenta a Associação Paulista de Belas Artes juntamente com a Fundação Álvares Penteado, e o Grupo Santa Helena. Em 1956, atraído pelas novas perspectivas advindas com a construção de Brasília, muda-se para Goiânia, colaborando na formação de nomes expressivos das artes plásticas em Goiás, Ana Maria Pacheco, Siron Franco, Dra. Grace Freitas, Roosevelt de Oliveira, Amauri Menezes e muitos outros. Em 05 de novembro de 1957, D. J casou-se com Terezinha de Jesus Oliveira. A cerimônia de Casamento religioso ocorreu no Santuário Don Bosco em Goiânia e foi noticiado pelo jornalista Lourival Batista. Dentre os estimados padrinhos de casamento, vale ressaltar a participação dos Luzianienses, Dr. Joaquim Machado de Araújo E o Sr. Joaquim Domingos Roriz. Deste casamento tiveram três filhos: Ricardo José de Oliveira, Dilermando José de Oliveira e Valéria Oliveira. Em 1968 D.J. Transferi-se para a Europa, Em 1972, muda-se para Luziânia Go.

PALESTRA DE JOSÉ ÁLFIO NA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO PLANALTO

O Painel três bicas
Título da obra, idealizada por D. j. Oliveira e instalada na Praça Raimundo de Araújo Melo, Centro de Luziânia, no ano de 1994, na gestão do prefeito Delfino Oclécio Machado. O projeto de criação e arte do Painel Três Bicas foi doado pelo pintor à população de Luziânia, com a intermediação da Academia de Letras e Artes do Planalto, cujo presidente na época era o Dr. José Dilermando Meireles. Trata-se de uma prodigiosa obra da arte pública e da engenharia moderna, que se apropriou dos meios artísticos e dos elementos arquiteturais, especialmente o concreto, a água e os azulejos, para sua composição. Os pilotis, as duas plataformas em concreto armado na forma de dois semicírculos em oposição separados por um espelho de água, onde se vêem refletidas, as imagens e as cores do painel, remetem-nos às estruturas arquiteturais utilizadas na construção de Brasília. No centro do espelho d’água, eleva-se um monobloco de base triangular, sustentada por pilotis em forma de arcos, mais tarde ali inserido, como projeto complementar, integrando ao conjunto dos painéis. O monobloco de três faces apresenta em cada face, figuras humanas eretas numa alusão às três raças formadoras da civilização que se desenvolveu em Luziânia. O painel foi executado na técnica da pintura em azulejos vitrificados, e o artista utilizou pigmentos minerais que, através de sucessivas queimas em forno elétrico, atinge a escala dos 1200 graus Celsius, para em seguida fixá-los na parede de concreto com argamassa. A obra apresenta-se com 35 metros de extensão, cada estrutura, sendo que, suas paredes de concreto, suporte das cerâmicas, elevam-se do piso à base, com 80 cm, e do piso ao topo, com 2,40 cm. Sustentada por 34 colunas inclinadas na forma de pilotis, cujas paredes que sustentam apresentam-se curvadas dentro de uma estrutura em forma de uma circunferência. A construção dos painéis seguiu um esboço da arquiteta Ana Maria Borges, posteriormente redesenhado por engenheiros da Prefeitura Municipal. Importante notar a semelhança entre o Painel Três Bicas e o Monumento ao Trabalhador, obra do artista Clovis Graciano, edificada na praça da antiga estação ferroviária em Goiânia, cuja estrutura apresenta semelhante formato, infelizmente, destruído durante o regime Militar. O painel Três Bicas, recebeu esse nome em função de uma nascente que serviu de fonte pública aos antigos moradores de Luziânia, e cujas águas jorram ainda no solo da cidade. As imagens do Painel posteriormente foram utilizadas num álbum de serigrafias denominado “Do bandeirante ao homem do planalto central”. O Painel Três Bicas foi objeto de estudo para dissertação do meu mestrado em Artes Visuais no Instituto de Artes da Universidade de Brasília.

PALESTRA DE JOSÉ ALFIO NA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO PLANALTO

Historia de Luziânia no painel
As características pictoriais dos painéis colocam em oposição duas linguagens artísticas, e acredito conter ali duas temporalidades, e alteridade espacial no que se refere ao segundo plano do espaço pictorial, bem como dois modos de representação das figuras. No primeiro painel uma espacialidade figurativa e no segundo o espaço geometrizado. Assim, poderíamos identificar no primeiro painel, uma tendência expressionista, favorável a construção de uma narrativa, pois a seqüência de imagens induz a uma leitura cronológica, perfazendo uma linearidade histórica. Parece que o pintor queria ilustrar a história, recontá-la através das imagens, assim colocou na primeira cena a terra erma, tranqüila, habitada por índios e animais selvagens, um lugar ainda intocado pelos pés do colonizador. Provavelmente o pintor teve contato com os escritos de Melo Álvares, referindo-se aos índios Crixás, Xavantes e Penas brancas, que se encontravam escondidos nas matas do rio maranhão, no ano de 1886, perambulando pacificamente pela região do planalto central. A seguir, o Pintor apresenta a cena onde aparece o colonizador, o bandeirante, e logo depois, os escravos, em seguida, o carro de bois, e sucessivamente, o pequeno arraial, o vaqueiro, a cadeia velha, o sobrado da praça da matriz, a Fiandeira, o tamboril, os músicos, as irmandades religiosas, a pensão do Sr. Juca da Ponte, a Igreja do Rosário, A festa do Divino, os carregadores de água das três Bicas, A escola, e os historiadores. Percebe-se que a sucessão de temáticas mostra a evolução da ocupação mineradora, a formação do arraial, aos aspectos de um povoado, a uma cidade delineada por formas arquitetônicas bem definidas, o colonial brasileiro, a arquitetura bandeirista. O pintor adentra nos costumes e tradições da civilização histórica. Todas essas temáticas encontram respaldo literário e histórico em fontes bibliográficas da antiga Santa Luzia, principalmente nos arquivos de Gelmires Reis e na memória dos antigos moradores de Luziânia. Neste momento, chamo atenção para a imagem dos casarões e monumentos que O D. J pintou no Painel, principalmente porque eles se constituem legítimos documentos que ainda persistem em se manterem erguidos na paisagem urbana de Luziânia e na memória de seus ilustres cidadãos. A igreja do Rosário marco principal dos monumentos coloniais. Esta ali, desenhada e colorida pelas mãos do pintor. O prédio da Cadeia Velha, demolido na década de 60, para construção de um Posto de Gasolina e a pensão do Sr. José Rodrigues dos Reis. Também demolida na década de 70, para edificar o Centro Pastoral Padre José Bazom, são formas exemplares da nossa paisagem colonial, que provavelmente o pintor as copiou de uma ilustração do livro de história de Joseph de Melo Alvares. O sobrado que aparece no painel, tem os traços, a dimensão e o nosso reconhecimento de que se trata do sobrado da Praça da Matriz, de propriedade da nossa confreira Terezinha de Jesus Roriz Machado, este sobrado foi por várias vezes desenhado por D. j em diversos suportes artísticos, ate mesmo em aquarelas e gravuras, provavelmente o monumento mais utilizado pelo pintor para ilustrar a paisagem de Luziânia. Ele não deixou de prestigiar este fabuloso marco da arquitetura colonial de Luziânia, retratando-o no painel. “foi justamente de uma das janelas dos cômodos desse sobrado, que o naturalista francês Saint-Hilaire assistiu ao espetáculo das cavalhadas, em companhia do padre João Teixeira Alvares”, esse acontecimento se deu no ano de 1819, na festa de pentecostes, realizada em frente à Igreja Matriz, nos informa Dilermando Meireles (Apologia de Brasilia, p 52), Outra imagem basilar na reflexão sobre a paisagem de Luziânia, se localiza no início do segundo painel onde aparece a figura de um sacerdote com os braços estendidos, tocando dois elementos estruturais, do lado esquerdo, a forma triangular, semelhante às colunas do Palácio do Planalto, e do lado direito sua mão se direciona a estrutura de um casarão de portais abaulados e telhado inclinado, tendo sobre sua frente um plano, que serve de fundo para as árvores desfolhadas. Seria este plano uma espécie de tapume? Ou superfícies das paredes que buscam a modernização? a forma, o padrão, a escala geométrica? E as árvores desfolhadas, sinalizariam o encerramento do ciclo histórico dos velhos casarões, da antiga Santa Luzia, da paisagem colonial? O sacerdote concebido pelo pintor e esboçado no painel, pode ser uma referência ao padre salesiano Don Bosco, que nasceu em 16 de agosto de 1815, na Itália, na cidade de Castel Nuovo, e faleceu em 31 de Janeiro de 1888, em Turim. O sacerdote teve uma participação relevante no papel desempenhado por políticos e intelectuais da cidade de Luziânia, em cooperação para mudança da Capital Federal. Essa participação veio através de um sonho profético, escrito nas memórias biográficas, volume XVI, do padre salesiano, e que foram trazidas a lume pelos cidadãos de Luziânia, Germano Roriz e Sigismundo Melo, com ajuda do padre Cleto Calimam. “E por iniciativa de Sigismundo Melo, o “Sonho – Visão de Don Bosco” foi divulgada na cidade de Goiânia e logo dele se ocupou toda a imprensa nacional. No Sonho o padre ouve uma voz repentina que dizia: “Quando se vierem cavar as minas escondidas em meio a esses montes, aparecerá aqui à terra prometida que jorrará leite e mel” (Adilson Vasconcelos. A mudança da capital. P.72). Coincidência ou não, o ciclo do ouro já havia se encerrado nas regiões do planalto central, antes da instalação de Brasília, que se tornaria mais tarde a terra prometida, atraindo milhares de brasileiros em busca de novas perspectivas de vida. E grande parte desse contingente migrariam para a região que chamamos, hoje de Entorno, principalmente Luziânia.

PALESTRA DE JOSÉ ÁLFIO NA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO PLANALTO

Arte e cidade o impacto ou a guerra das formas
D.J Oliveira era um artista antenado. Ligado as coisas do mundo, e aos movimentos artísticos das vanguardas, tinha conhecimento do manifesto futurista de Marinetti, que proclamava a incineração dos museus, bibliotecas, e academias de toda natureza, ensejando o apagamento da história e a identificação do homem com a máquina. D.J viveu o drama, as tentativas de abandonar a figura para navegar na abstração geométrica, e confessou: “Não quero perder esse vínculo com a pintura que me emocionou desde a infância”, D j. Utilizou recortes de cores que assemelha as formas do cubismo sintético de Picasso e Braque, na fragmentação das figuras, procedimento aplicado no segundo painel onde se vê uma inovadora incursão as construções geométricas. Quiçá estivesse ali se referindo a escala geométrica, ao padrão angular, a fragmentação do espaço urbano traduzido por centenas de loteamentos que cobririam a paisagem natural de Luziânia para o surgimento de novos núcleos habitacionais. O que seria um golpe fulminante na fisionomia urbana da cidade histórica. D.J Chegou a estampar grandes áreas vazias no painel, talvez, numa alusão aos quadrados brancos de Mondriam, expressão maior da modernidade artística, explorador do vazio do qual se referiram os críticos e historiadores da arte, “O centro vazio da pequena tela no cavalete corresponde à ausência de sua pessoa. Mondrian falava, nessa época, muitas vezes do desparecimento do sujeito nos novos tempos que então despontavam. ( Taschem. P.64). Talvez nas áreas de cores brancas, que reflete o próprio azulejo, D. J quisesse ali nos dizer da perda das referencias espaciais, dos mecanismos propulsores das lembranças, das memórias. O cidadão sem identidade, reduzido a um número nas estatísticas. Por outro lado o urbanismo moderno juntamente com os novos matérias da indústria e da arquitetura viriam somar forças na transformação da Paisagem de Luziânia. Os agentes impulsionadores desta força, inspirados no grito de guerra de Le Corbusier, que dizia “precisamos matar a rua” para remodelar a cidade, agiam desvairadamente. (Gloria Ferreira. Escritos de Artistas. P.154). Os becos tortuosos, a rua estreita, com todo espetáculo visual de outrora, protagonizado por vários sobrados e velhos casarões que compunham a paisagem histórica de Luziânia, presentes na obra de Dj. Oliveira, deveriam ser adaptados, e os obstáculos removidos para que entrasse em cena a grande via, o asfalto e as novas construções na cidade, representadas pelos grandes edifícios e obras da arquitetura moderna. Como se prenunciadas nos versos de Caetano Veloso “é a força da grana que ergue e destrói coisas belas”. Assim a Luziânia histórica cedeu lugar ao novo, sem nenhuma possibilidade de conciliação e reconhecimento “e cuja superfície está agora ameaçada de ser sumariamente banida, para abrigar os filhos ingratos da nova civilização.” (Dilermando Meireles. O planalto Central do Brasil no Passado no Presente e no Futuro, p.07). O D.J. de Oliveira poucos meses que antecederam a sua morte, já andava muito entristecido pela vinculação na imprensa local de que setores ligados aos empresários da cidade queriam demolir o painel três bicas. Por coincidência, no aniversário da sua morte essa idéia voltou a circular nas redes sociais, do faceboock, sobre um projeto mirabolante da Prefeitura Municipal de remodelação da Praça Três Bicas com a supressão dos painéis, cujo intento ainda não nos foi esclarecido e nem levadas a efeito.

PALESTRA DE JOSÉ ÁLFIO NA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO PLANALTO

D. j. de Oliveira e a ligação com a cidade de Luziânia.
Importante notar que D.J de Oliveira pesquisou a fundo a história de Luziânia, principalmente os autores Joseph de Melo Álvares, Gelmires Reis, alem de Paulo Bertram e Adirsom Vasconcelos, para elaborar uma espécie de narrativa através de imagens que fizessem referência a história da cidade. D. J. Oliveira agiu como um profeta, um mago, um artista que coloca a sua arte, ou quiçá sua própria vida, para reflexão do destino de uma paisagem, prenunciando a grande transformação que iria ocorrer no tecido urbano, no campo arquitetural, sócio-econômico e cultural, a partir da instalação de Brasília. Mencionou através de linhas e cores o embate entre duas temporalidades, o antigo e o moderno no contexto histórico da cidade de Luziânia. Mas qual foi à posição do pintor e sua atitude frente à mudança da paisagem humana e geográfica? D.J Oliveira chegou em Luziânia, no ano de 1972, a convite do empresário Neviton Carneiro Lobo, foi morar primeiramente em um velho sobrado de dois pavimentos localizado na rua José de Melo, onde funciona hoje o Centro de Convivência dos Idosos. Vale ressaltar que Brasília já completará 12 anos, e a esposa do pintor e seus três filhos morava em um edifício na capital federal. Nesta época tive a oportunidade de conhecer o renomado mago das cores e com ele aprendi algumas técnicas de pintura e gravura, além de absorver algumas idéias que o alimentavam. Ali, ele pintou várias obras com o tema de Dom Quixote, produziu gravuras ligadas ao tema da Via Sacra, Antônio Conselheiro e a Paisagem de Luziânia. Em 1976, se ligou a um grupo de intelectuais da cidade para criação de um instituto de preservação do acervo patrimonial e artístico da cidade, a Academia de Letras e Artes do Planalto, que tinha como função zelar pela preservação do patrimônio histórico e artístico da região, ameaçado de extinção, frente a expansão dos serviços da modernidade advindos da instalação da moderna capital brasileira nas proximidades de Luziânia. Essa idéia teve grande adesão da comunidade política e intelectual da cidade e o pintor ocupou a cadeira de nº 13 nesta academia, até o dia da sua morte ocorrida no dia 23 de setembro de 2005. A mudança para outro casarão no bairro do Rosário reforçou ainda mais sua integração com a herança cultural de Luziânia, pois comprou o casarão no estilo colonial, do mesmo período do velho sobrado onde residia. A ligação do pintor com este casarão é marcante, pois ali foi escolhido para ser seu ateliê preferido, considerando que tinha na época um ateliê em Goiânia, para contatos e ponte de encontro com marchand e intelectuais daquele lugar. Sem apoio do poder público local, restaurou com recursos próprios, toda estrutura da casa, retirando telha por telha e reparando ou substituindo parte do madeiramento da mesma com madeiras oriundas do sítio que possuía nas proximidades da fazenda Catalão município de Luziânia. Na restauração que empreendeu no velho casarão, ele não colocou forro, pois gostava do clima, do arejamento possibilitado pelos enormes portais e janelas e gostava de observar a pátina das telhas quando a chuva caía por sobre elas. Sempre nos dizia que ali era o seu lugar, seu verdadeiro ateliê. Alimentava o costume de se sentar na calçada defronte ao velho casarão, para que ali, de posse do seu inseparável cigarro de palha, pudesse observar a rua, ver a procissão dos fiéis subindo a estonteante ladeira do rosário, conversar com as pessoas que o visitavam principalmente amigos, personalidades comuns do dia-a-dia e os pintores da cidade. Sempre foi totalmente contra a colocação de asfalto na Rua do rosário, pois afirmava que o trabalho de compactação realizado por pesadas máquinas provocaria uma trepidação muito forte no terreno e as paredes dos casarões não resistiriam, provocariam o rompimento das estruturas e o deslizamento das telhas, danificando as construções históricas. Certa vez nos disse numa entrevista. “Se tirarem os seus paralelepípedos será um desastre”. DJ. Oliveira foi um dos acadêmicos que juntamente com Gelmires Reis e Benedito de Araújo Melo, tiveram a coragem de manifestar publicamente a preocupação com o destino do patrimônio histórico e artístico de Luziânia e sua paisagem colonial. Em 15 de Dezembro de 1974, numa matéria publicada no Jornal cinco de Março, eles fizeram um apelo ao governo do estado no sentido de que fossem tomadas providências para impedir a depredação do que resta da paisagem colonial na cidade, e citaram como peças ameaçadas, cinco sobrados e a rua do rosário. Infelizmente só restam três sobrados sendo que um deles em condições precárias de instalações e conservação e a Rua do Rosário que permanece esquecida, fora dos projetos de restauração e revitalização, dos órgãos públicos responsáveis pela sua conservação histórica. Assim nos alertou o renomado pintor “Esta cidade tem muitos traços do colonial brasileiro que devem ser preservados, especialmente os sobrados e a rua do rosário. A sua proximidade com Brasília é um imperativo para que essas relíquias não sejam violentadas, para que as suas condições turísticas possam ser aproveitadas integralmente.” D.J de Oliveira sempre gostou de Luziânia pelas suas características, pelo seu clima, pela maneira de ser do seu povo, a identidade cultural do lugar, visualizava a cidade como um verdadeiro recanto. O certo é que O D.J de Oliveira manteve certa paixão pela cidade e essa ligação foi percebida pelo ilustre professor da Universidade de Brasília Dr. Flávio Koth, que, na apresentação de um catálogo em agosto de 1977, ali escreveu, “após percorrer o mundo, vive em Luziânia, como se tivesse escolhido um exílio voluntário das grandes metrópoles brasileiras, como se preferisse estender no ar, solitário, um signo que proferisse um mudo protesto contra as condições de vida nelas existentes.” Considerado um dos defensores e divulgadores, do patrimônio artístico e colonial de Luziânia, ao lado de Gelmires Reis, Benedito de Araújo Melo, Dilermando Meireles e outros, D. J Oliveira deixou um riquíssimo legado artístico e cultural para Luziânia, o painel três bicas, o pedestal do cristo redentor que se encontra totalmente desfigurado, um painel no ginásio de esporte que gera muita controvérsia pelo caráter da suas imagens, algumas obras de arte espalhadas em edifícios públicos e na mão de restritos colecionadores, além da possibilidade de uma reflexão sobre o destino da paisagem colonial da Luziânia, vista através do seu casarão que se tornou símbolo do descaso e da destruição dos registros históricos, pois continua abandonado, caindo aos pedaços, na movimentada Rua do Rosário.

PLESTRA DE JOSÉ ÁLFIO NA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO PLANALTO

Tentativas de preservação e uma proposta singular
No Ano de l819 esteve em Santa Luzia (Luziânia), um viajante suíço chamado Saint-Hilaire, que fez um relato descritivo da paisagem local, nos informando que em Santa Luzia, “as casas, em numero de cerca de trezentas, são, na verdade, construídas de pau e barro”, porem de uma província encantadora no tempo do seu esplendor e a mais agradável que visitou. (Paulo Bertran. P.208) No ano de l978, uma comissão composta por membros da Academia de Artes e Letras do Planalto, apresentou ao prefeito Walter Rodrigues, uma relação composta de 104 (cento e quatro) “prédios históricos existentes nesta cidade, cuja preservação se recomenda”, alem do Tamboril e da Fonte Três Bicas. No ano de 2003, o Governador do Estado de Goiás, Marconi Ferreira Perillo Junior, através do Decreto nº 5853, tomba no Patrimônio Histórico e Artístico Estadual em caráter provisório, 29 (vinte e nove) bens imóveis da cidade de Luziânia, destes bens a maioria encontra-se em estagio precário de conservação, alguns abandonados beirando à ruínas. O aprofundamento da questão da paisagem e das leis de proteção foge um pouco do meu foco, porem vejo que a constituição brasileira prevê a salvaguarda do patrimônio histórico, e essa responsabilidade é transferida para o Estado, e o estado transfere para o município, e o municio a transfere para o proprietário do bem histórico, que na sua grande maioria já sofre com a carga alta de impostos e obrigações financeiras sem condições nenhuma de empreender restaurações no imóvel histórico, e assim cumprir o que manda a Constituição. Outro agravante em Luziânia, que afeta a nossa Paisagem Histórica é a falta de um centro de pesquisa histórica. Encontramos pouquíssimos documentos relacionados a história do lugar, estudantes e pesquisadores vão a Academia ou a Casa da Cultura, onde encontramos parte do acervo histórico municipal, representativo de mais de 265 anos de história, e cuja gestão tem sido entregue a cabos eleitorais, sem vínculo algum com a arte e a cultura da cidade. Digo isto com todo respeito e consideração aos funcionários da Prefeitura Municipal que cuidam daquele acervo, que ainda sofre com a falta de recursos para aquisição, manutenção, preservação e restauração, pois bem sabemos que os serviços da cultura são vistos como gasto e nunca como investimento, para um acervo reduzido a poucas peças, alvo de contínuos saques e roubos. Circula no meio intelectual da cidade certo desdém com relação à arte colonial, considerando sua feitura marcada pela “falta de artesãos habilidosos”, o que merece uma análise, pois, foram poucos os que debruçaram em documentos históricos para reconhecer que a imagem de Nossa Senhora com o menino, esculpida em cedro, pintada em policromia, ornada com folhas de ouro e que ainda está em Luziânia, trata-se de valiosa “peça de autoria confirmada a Veiga Valle”. (Heliana Angotti. A singularidade de Obra de Veiga Valle. P.394) A grande maioria ainda não reconheceu a grandeza da arte barroca que ornamenta os altares da Igreja Matriz (refiro-me aos dois das capelas laterais), nem tampouco visualizaram no arco construído em madeira, da velha Igreja do Rosário as lições da simetria, do volume, do arranjo, obtido com o avanço ou recuo no jogo das suas molduras. Não acredito que os portais abaulados que ainda nos apresentam a fachada do imponente casarão da Academia de Letras e Artes do Planalto, pode ter sido construído por artesãos sem habilidade, pois o que mais exigia do artesão, construtor, era a decantada habilidade no corte, no aparelhamento da madeira, no molde prévio, que se fazia necessário à feitura do traçado da linha de curvatura, aplicado na seqüência de portais e janelas que se voltam pra rua como um grandioso espetáculo visual. O barrado recortado da moldura, que circunda o telhado da Casa da Cultura, partiu da criação de uma forma, que se repetiria ao longo do encontro das paredes com o telhado, ali onde este ornamento sobre ás tabuas corridas e inclinadas escondia as linhas superiores do casarão persistindo em se mostrar aos passantes como um espetáculo urbano. As sacadas do Sobrado do Sr Josué da Costa Meireles, demolido na década de setenta, trazia na feitura de suas sacadas, reminiscências do Art nouveau, principalmente nas bolas de bronze ornadas com motivos florais, fixados na sua extremidade. A técnica de coloração do vidro que encaixava em molduras, de janelas quadriculadas em forma de guilhotina, ainda utilizada nas catedrais metropolitanas, ainda não foi vista, aqui, como arte. Medidas devem ser tomadas em caráter de urgência com relação ao destino dos documentos históricos que compõem a Paisagem de Luziânia. Dentre as quais podemos destacar: A salvaguarda do arquivo Gelmires Reis, preservando a integridade e conservação dos seus documentos e registros. A implementação do museu da memória de Luziânia com a criação de um Arquivo Histórico Municipal. O tombamento municipal, estadual e federal da Praça Três Bicas juntamente com o Painel do D.J. De Oliveira. A recuperação das obras que compões o acervo público municipal incluindo a restauração e revitalização do casarão que pertenceu ao D.J. Senhor Presidente. Um primeiro passo foi dado na criação do Museu. Quero aqui anunciar, em primeira mão que através de uma Organização da Sociedade Civil, a três anos em atividade, A Ong-proteger lza iniciou a catalogação e aquisição de um precioso acervo de objetos históricos da antiga Santa Luzia e da grande Luziânia, dentre eles menciono: O cachimbo que pertenceu ao D.J de Oliveira, uma caneta Paker dourada, que pertenceu ao Sr. Benetido Paiva, Uma caneca de cuité, com aros de prata, que pertenceu ao Santa Luziano Hermínio Francisco Ribeiro, Pai do Sr. Vargas Francisco Ribeiro, um punhal de prata da família de Ortóbia Meireles, nossa querida Dona Tuna, e tantos outros objetos da minha coleção particular que contam a história de Luziânia. Pedimos aqui o apoio da Academia e dos cidadãos de Luziânia para alavancarmos este projeto dando maior dimensão a esta iniciativa. Acredito que com esta ação a imagem de Luziânia vinculada na mídia nacional como a cidade mais violenta do entorno de Brasília, poderá se verter na cidade do marmelo, da arte, da cultura e da história.

PALESTRA DE JOSÉ ÁLFIO NA ACADEMIA DE LETRAS DO PLANALTO

Em busca da cidade que parece perdida, para não dizer destruída.
Viver numa paisagem antiga e experimentar seus valores é contabilizar perdas dentro de um parâmetro de qualidade de vida, como foi desfrutar dos prazeres que a cidade histórica nos oferecia, quando ainda menino, no tempo em que freqüentava o atelier do D.J Luziânia na década de setenta, a cidade se misturava ao verde exuberante dos velhos quintais e da paisagem que a circundava. As atividades na infância incluíam um contato quase diário com o quintal, visto e utilizado como uma extensão da casa, verdadeiro celeiro de frutas tropicais, abacateiros, goiabeiras, jabuticabeiras e tantas outras que cederam lugar aos estacionamentos e condomínios residenciais da grande Luziânia em processo de modernização. O passeio ao cerrado em busca das frutas do campo, Araticum, gabiroba, mangaba, jatobá, alem de caça, pesca, foram substituídos por novos hábitos que inclui a navegação nas redes sociais o ciberespaço da internet, colocando o homem posicionado em frente ao computador reduzindo as distancias de um mundo globalizado, porém confrontado com um homem cada vez mais ameaçado pela perda do deslocamento físico em direção a uma possível imobilidade biológica, distante da paisagem natural. O protótipo do sedentário contemporâneo que encontramos eco na obra “O espaço critico” de Paul Virilio, (Editora 34, pag. 114). Os momentos de repouso e descanso, que os cidadãos de Luziânia desfrutavam no frescor e nas sombras das fontes naturais de água limpa e cristalina que jorram ainda no solo da cidade, eram celebrados como verdadeiro paraíso ecológico e nos parece que o homem moderno esqueceu a Fonte. Seu espaço na paisagem clama por atenção, pois se tornaram fontes poluídas, esquecidas, cercadas por erosão e descuidadas, como estão as fontes olhos d’agua e a fonte maravilha no bairro da serrinha e a fonte três bicas com a contínua redução do volume de suas águas ameaçada de desaparecer pela força da ocupação imobiliária. Gostaria de encerrar esta palestra com as imagens da literatura, onde a busca da paisagem histórica e natural, pelo homem modernizado, é como reviver o drama de Marcovaldo, do escritor Ítalo Calvino, no livro, “As estações na cidade” (companhia das Letras 1994, p. 144). O autor descreve num estilo magistral e hilariante as aventuras de um cidadão que precisa se matar de trabalhar para garantir sua existência e de sua prole na cidade tecnológica, e os momentos de lazer se resumem a levar a família para passear no supermercado, sem poder gastar um centavo, pescar peixes contaminados na praça pública, caçar coelhos foragidos de um laboratório. Marcovaldo é o protótipo do homem perdido, desencontrado, procurando a cidade e a paisagem que escapou do seu olhar. E assim o descreve ítalo Calvino: “O olhar de Marcovaldo perscrutava ao redor buscando o aflorar de uma cidade diferente, uma cidade de cascas, escamas, brotos e nervuras sob a cidade de verniz, asfalto, vidro e reboco.”
Os trechos desta palestra serão transcritos integralmente no blog da Ong-protegerlza.blogspot.com
Convido a todos para assistir um clipe denominado: “Historicamente Luziânia” de 6 minutos. de 1990, que teve o apoio da Academia, do D.j de Oliveira, Terezinha Roriz e muitos cidadãos de Luziânia. Um movimento artístico em defesa do patrimônio histórico de Luziânia e pela melhoria da qualidade de vida na nossa cidade. Obrigado a todos tenham um excelente domingo. Luziânia 19 de novembro de 201 . José Álfio da Silva

PAINEL TRÊS BICAS - O SACERDOTE

PAINEL TRÊS BICAS - OS ÍNDIOS

PAINEL TRÊS BICAS EM LUZIÂNIA GO.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

domingo, 16 de outubro de 2011

HAPY HOUR PROFESSORES E AMIGOS DO COQUEIRO



Aconteceu no dia 14 de outubro, sexta-feira, as 17:00 horas, no Espaço Cultural da Ong-proteger lza, o primeiro hapy hour dos professores e amigos do coqueiro, Colégio Estadual Cônego Ramiro, que funciona na cidade de Luziânia desde o ano de 1963. O grupo gestor, funcionários e professores organizaram a festa, onde foi servido um delicioso jantar, seguido de sorteio de brindes e presentes. O evento idealizado para promover a integração e confraternização dos professores, não deixou de contemplar aspectos ligados a cultura local, pois o colorido dos tecidos que ornamentavam as mesas, se integrou perfeitamente aos móveis antigos e ao ambiente secular do velho quintal, Espaço Cultural da ONG. No palco, o músico de Luziânia Dilon, apresentou um repertório diversificado da musica popular brasileira. Raridade na cena cultural da cidade, uma performance artística patrocinada pela papelaria ABC, ilustrou a grandiosa festa do coqueiro, onde uma tela foi pintada ao vivo e sorteada entre os presentes na festa. A chuva deu uma trégua para que brilhassem no quintal da Ong os talentos da sala de aula, professores e funcionários que dedicam a causa do ensino, confirmando a nossa assertiva de que, São Pedro gosta de MPB e da comemoração dos professores. A chama do fogão a lenha permaneceu acesa até o final da festa, aquecendo as delicias da culinária regional cuidadosamente preparadas pela diretora Suzi que marcou a sua nova gestão com a produção de um evento que une o ambiente histórico, cultura e ensino. Parabéns aos organizadores e principalmente aos professores e funcionários que compareceram no primeiro hapy hour do coqueiro e aprovaram a organização e montagem do evento que com certeza se tornou num momento precioso e inesquecível. Fotos do evento, confira no Orkut: joséalfio, (por: José Álfio).

HAPY HOUR PROFESSORES E AMIGOS DO COQUEIRO


(Músico, e Interprete, Dilon em apresentação no Hapy Hour dos professores, que aconteceu no Espaço Cultural da Ong-proteger Lza)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

MUSICO DE PERNAMBUCO FAZ SHOW EM LUZIÂNIA

(Musico, compositor e interprete, henrique silva, no espaço cultural da Ong-Proteger lza. Fot: José Álfio. 2011).

Esta previsto para acontecer no dia 22 de outubro, (sábado) a partir das 19 horas a apresentação do show musical intitulado “Uma noite no Sertão” do músico Henrique silva. O evento acontecerá no espaço Cultural da Ong- proteger lza, que fica na rua coronel Antonio Carneiro 279, centro, Luziânia Go. A formação musical de Henrique vem da sua vivência no mosteiro, Mosteiro da anunciação do Senhor, em Goiás Velho. onde teve contato com o canto gregoriano, o que lhe rendeu uma valiosa experiência musical. Ícones da musica popular brasileira inspirou a carreira de Henrique Silva, desde Luiz Gonzaga, Geraldo Azevedo e Chico Buarque que se tornaram referencias na sua produção musical. Henrique já participou de vários eventos musicais dentre eles, o festival de arte no sertão do Ceará ao lado de José Vicente e do cantor Fagner. Dentre os eventos realizados o cantor e interprete participou do evento Geometria brasileira no Teatro Nacional de Brasília, Projeto vem viver Brasília, campanha da copa, realizada pela secretaria de turismo do DF, e participou também do show “A criação do Universo” com canto gregoriano, que aconteceu no espaço cultural Renato Russo, na 508 sul. Na apresentação, no espaço da Ong, o musico nos informa que “realizará o show na ong pela proposta artística e cultural do próprio espaço, que tem como objetivo a preservação dos monumentos históricos e artísticos da cidade, a valorização e divulgação da produção artística e musical da cidade”.

OBITUÁRIO DE LUZIÂNIA

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ONG PROMOVE Iº LEILÃO DE ARTE EM LUZIÂNIA



CARTAZ ELETRONICO DO EVENTO QUE ACONTECEU NO DIA 24 DE SETEMBRO NO ESPAÇO CULTURAL DA ONG-PROTEGER LZA.

domingo, 25 de setembro de 2011

SHOW DE CAVAQUINHO NO LEILÃO DE ARTES

(Fernandinho do Cavaco em apresentação no Espaço Cultural da Ong-protegerlza, Luziânia Go.)


ALEGRIA DO CHORO NO LEILÃO DE ARTES
Aconteceu na tarde de sábado do dia 24 de setembro, por volta das quatorze horas, no espaço cultural da ong-protegerlza, o primeiro Leilão de Artes de Luziânia. Pinturas do artista Allan Morais, com a participação do músico Fernandinho do Cavaco. De onze telas que estavam expostas, cuidadosamente preparadas para o Leilão, apenas quatro foram leiloadas, em lance fechado, dentro de envelopes pardos, ou seja, o participante interessado na obra oferecia seu lance num formulário contendo informações sobre o numero da obra; aquele que oferecesse o maior valor seria o contemplado com a obra de arte escolhida. Esta forma de Leilão deixaria o participante mais a vontade para ofertar o seu lance, de forma secreta, sem a agitação da concorrência pública. Um leilão de arte dentro do formato aberto, como acontece no leilão de gado, ou leilão de prendas, não surtiria melhor efeito como no caso do nosso primeiro leilão, já que não dispomos de um cadastro de colecionadores e compradores de arte aqui na cidade, considerando o baixo índice de investimento no setor cultural, a precariedade e reduzida quantidade de espaços para exposição de arte, sem nenhuma galeria especializada no comércio de obras de artes. O primeiro Leilão teve um caráter informativo e cultural, pois foi organizado exclusivamente pelos próprios artistas e marchands que despontam na cena cultural de Luziânia. O show de Fernandinho do Cavaco foi inteiramente gratuito ao seleto número de convidados, em número de sessenta aproximadamente, e compareceram quarenta e duas pessoas, empresários, presidentes de partidos políticos, vizinhos do espaço, músicos, artesãos e familiares dos artistas, sem contar as crianças que se divertiam com os instrumentos musicais, observando o acervo de objetos históricos na sede provisória da ONG- PROTEGERLZA. Um serviço de coquetel regado a queijos e vinhos foi servido aos participantes e convidados para o grandioso evento, que seguiu até as 18:00, ao som do cavaquinho, que trouxe alegria, diversão e arte, com qualidade, aos participantes do primeiro leilão. O evento contou com o apoio da Soma Serviços Contábeis, e da colaboração dos músicos da banda Malagoli. O público convidado compareceu e aplaudiu o grandioso show de Fernandinho do cavaco que se apresentou ao lado do seu pai, que também é músico. Com o sucesso deste evento, esperamos contribuir cada vez mais para o desenvolvimento da arte e da cultura em nossa região. ( Por José Álfio)

LEILÃO DE ARTES ALLAN MORAIS


(Pinturas do Artista Allan Morais, em exposição no Primeiro Leilão de Artes da Ong-protegerlza.)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ONG PROMOVE LEILÃO DE ARTE


(Pintor de luziânia Allan Morais.)
Está previsto para acontecer no dia 24 de Setembro (Sábado), a partir das 14;00, no
Espaço Cultural da Ong-protegerlza, o Primeiro Leilão de Arte da cidade. O evento contará com a participação do músico Fernandinho do Cavaco. Nome consagrado da música instrumental, pois apezar da pouca idade, o músico ja participou do programa Fausto Silva e estará abrilhantando o Leilão de Arte da Ong. Os quadros a serem Leiloados, em número de aproximadamente dez obras, são de autoria do pintor de Luziânia Allan Morais, conhecido na cena cultural da cidade com uma pintura de tendência expressionista. Ele ja foi premiado em diversos salões de arte, principalmente no sul do país. Atualmente incentivado pelo marchand Remis Reis,Allan procura desenvolver a sua pintura, pesquisando vários materiais numa arte que aponta para o drama do homem urbano, suas preocupações e angustias, dentro de um contexto marcado pela violência e solidão. O evento organizado pela ong protegerlza e com o apoio cultural da Soma contabilidade, espera o comparecimento do público apreciador das artes, e que a iniciativa tenha continuidade e contribua para a dinamização da produção cultural da nossa juventude,valorizaçã das artes plásticas e da boa música instrumental. Convidamos os membros da ONG,autoridades locais, imprensa, empresários, amigos, vizinhos e colaborados dos projetos da ong protegerlza, para participarem do nosso grandioso evento.(por:José Álfio)

OBITUÁRIO DE LUZIÂNIA

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

SERIGRAFIAS DE D.J.OLIVEIRA NO FÓRUM DE LUZIÂNIA


(Estrutura de vidro com tubos metálicos no Átrio do fórum de Luziânia Go. Foto: Maria Alcaiane, 2011)

Um conjunto de serigrafias, que integram o álbum “das Bandeiras ao Homem do Planalto Central”, estão expostas no átrio do Fórum de Luziânia Go. Uma estrutura de vidro, sustentadas por tubos metálicos cromados, foi erguida para montagem da exposição. As serigrafias foram dispostas de forma a compor uma seqüência narrativa da história da formação do arraial que antecedeu a cidade de Santa Luzia, hoje Luziânia, com mais de duzentos e sessenta e nove anos de progresso. Os desenhos estampados em papel pelo processo artístico da serigrafia constituem numa reprodução das formas artísticas e temáticas de parte do Painel Três Bicas - Importante mural de D. J. Oliveira, confeccionado em azulejos, edificado na praça Raimundo de Araujo Melo, no centro de Luziânia. O álbum de Serigrafias exposto no saguão do fórum de Luziânia pertencia ao Vereador Gastão Leite, aficionado pela arte e que desprendeu do valor estimativo da obra para doá-la à administração do fórum de Luziânia, num gesto de extrema consideração e reconhecimento da importância da obra do pintor para a história da arte e do movimento cultural e artístico no planalto central. Vale ressaltar a iniciativa da Diretoria do Fórum, Dra Alessandra Gontijo do Amaral em tornar acessível ao público que freqüenta o fórum de Luziânia esta importante coleção de arte, possibilitando assim o contato do cidadão com a arte, independente do grau de instrução ou posição social, haja vista, que são poucos os espaços de promoção da cultura artística na cidade. A obra de D. J de Oliveira, exposta no Fórum de Luziânia, ganha mais relevo e destaque em consonância com o reconhecimento da história da cidade. A inauguração da exposição de serigrafias aconteceu num momento de grande importância com relação a segurança pública no município, pois a exposição ilustrou a solenidade de abertura do Mutirão Carcerário de iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. ( por: José álfio)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ONG-PROTEGERLZA PARTICIPA DE ENCONTRO PEDAGÓGICO

(Escola Municipal CEMEB - Centro Municipal de Educação Basica. Foto: Maria Alcaiane. 2011)

O ENSINO DAS ARTES NAS ESCOLAS MUNICIPAIS

O encontro pedagógico, Promovido pela Secretaria Municipal de Educação, Divisão de Ensino Fundamental, reuniu um número de aproximadamente vinte professores da rede municipal que trabalham com a modalidade EJA ( Educação de Jovens e Adultos). O Encontro, coordenado pela professora Joelma Caixeta aconteceu no Centro Municipal de Educação Básica - CEMEB, Escola Municipal Professora Ana Reis Meireles/ CREJA - Centro de Referência em Educação de Jovens e Adultos, que fica na Avenida Ezio Carneiro casa 275 Setor Aeroporto Luziânia Go. O tema central da palestra se voltou para questões da prática do ensino das artes nas escolas do município. Uma prática até então voltada para ilustrações das datas comemorativas e habilidades manuais, o que não subtrai o status da arte, porém, deixa de lado a questão da reflexão teórica e da contextualização da história da arte e sua vinculação com a cultura artística local. Por outro lado, o ensino da arte, com suporte bibliográfico, se volta para história da arte universal, ali o educando conhece mais sobre a arte dos egípcios e suas colossais pirâmides do que os monumentos históricos de suas cidades. Sem contar a velocidade das transformações sociais e tecnológicas que ocorrem no dia-a-dia proporcionando a prática artística uma constante atualização, tanto no universo da cultura como na sua inserção no ambiente da escola. Neste parâmetro,a prática pedagógica das artes poderá manter um diálogo promissor entre escola e comunidade através do universo da arte. Entretanto não podemos assistir a velocidade das transformações, com os antiquados meios e recursos didáticos. Ensinar arte com quadro e giz é um verdadeiro desafio ao professor. Foi mencionada, no encontro pedagógico, a ligação entre arte e patrimônio histórico de Luziânia, dentro de um contexto de mais de dois séculos, onde o professor dispõe de um amplo campo de conhecimentos, artefatos e produção simbólica que muito pode contribuir nas interfaces da interdisciplinaridade, articulando, história, literatura, música ( Hino de santa Luzia), cinema (oficinas), fotografia, culinária tradicional, danças folclóricas, contribuindo assim ao enriquecimento do panorama cultural da cidade e da qualidade do ensino das artes. Dentro dessa ótica, se torna quase impossível o diálogo entre as gerações sem a mediação da escola, assim o reconhecimento da arte e da história de Luziânia, a tanto tão esquecida e desvalorizada, pode ser resgatada dentro de um novo formato curricular no processo de ensino aprendizagem da disciplina de artes em articulação com outras áreas do conhecimento humano, Segue relatório da professora Joelma Caixeta. (por José Álfio)
RELATÓRIO III ENCONTRO DE APOIO PEDAGÓGICO – EJA
No dia 15 de agosto de 2011, foi realizado o III EAP com os professores da rede que trabalham com a modalidade de EJA – 1ª fase do Ensino Fundamental.
Os objetivos deste encontro eram:
• Apresentar as alterações na Grade Curricular, pois até o momento os professores trabalhavam com as disciplinas de Artes, Ensino Religioso e Educação Física, porém sem a exigência de uma avaliação nestas áreas, com isso alguns professores ministravam aulas com os temas, outros não.
• Dar subsídio ao professor para ministrar com mais segurança o conteúdo de Artes, para isso, convidamos o Senhor José Alfio – especialista na área e professor atuante.
Iniciamos o encontro colocando sobre as alterações tanto na prática pedagógica, como na documentação do aluno. Após este momento, passamos a palavra ao Palestrante supracitado.
Alfio falou sobre a História da Arte em Luziânia, um pouco sobre a vida de nossos artistas, narrou sobre a história da cidade retratada nos trabalhos destes artistas. Relatou sobre a experiência de seu trabalho enquanto professor – as mudanças de comportamento dos envolvidos no processo; o compromisso e metas da ONG Proteger.
Esta palestra foi de grande valia para todos que estavam presentes, pois o palestrante demonstra ser uma pessoa que além de conhecedora do tema que tratou é mesmo um apaixonado pelo trabalho que realiza.
Acreditamos que alcançamos nossos objetivos, principalmente em relação à palestra, embora o tema seja amplo e o nosso tempo curto. José Alfio despertou em nossos educadores a curiosidade e o interesse sobre a Arte, sendo isto de fundamental importância, pois sabemos que o professor necessita além de dominar o conteúdo que irá transmitir envolver o educando.
Luziânia, 26 de agosto de 2011 (Por: Joelma caixeta)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

OBITUÁRIO DE LUZIÂNIA

Serviço de comunicação de óbito
Sr Antonio João do Reis, membro da Academia de Letras e Artes do Planalto e integrante da Ong-protegerlza, solicita das autoridas locais a implantação de um serviço público para comunicção de óbitos na região do entorno de Brasilia, especificamente em Luziãnia Go. O acadêmico sugere que este serviço seja implantado pela Prefeitura municipal juntamente com a administração do cemitério da cidade e nos afirma que "Tendo a prefeitura um serviço de comunicação social e uma administração no cemitério, bem que poderiam colocar um serviço de alto falante localizado junto a praça da prefeitura para poder anunciar o falecimento de hora em hora. com isso, todos que passassem pelo local ficariam sabendo do nome e o horário do sepultamento.A prefeitura prestaria assim um grande serviço à nossa população, dando a notícia do sepultamento. E conclui a solicitação com um pensamento que diz "Tem três coisas na vida: dinheiro, amigos e boas obras. O dinheiro fica em casa. O amigo chora lamentavelmente no velório, no sepultamento. Depois do sétimo dia fica o vazio...E as boas obras? Te pega nos braços e te leva para Deus na eternidade. Sr. Antonio nos adverte lembrando-nos que: " quando agente perde gente da gente, aí é que a gente sente. principalmente quando agente só fica sabendo depois de muito tempo. " por isso que a notícia é muito importante." A ong protegerlza mantem um serviço voluntário de publicação dos entes queridos que partem desta vida, porem não temos acesso a todas as informações e atualizações permanentes. Serviço este que além de atender, em parte, o pedido do Sr. Antonio Reis, se torna um registro e um marco histórico do tempo e do lugar, das pessoas que constroem a história dos Lugares,assim sem os registros permaneceremos sem os marcos referencias e sem as memórias dos lugares. Esperamos que o Sr. Antonio logre êxito com seu pedido. ( por José Álfio)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

FESTA DOS NOVOS TALENTOS

ONG APRESENTA NOVOS TALENTOS DA MUSICA EM LUZIÂNIA


Neto e Thais, em noite de apresentação no espaço cultural da Ong-protegerlza (foto: José Álfio 2011)

O evento aconteceu no dia 25 de junho de 2011, no espaço cultural da ong, e contou com a participação da dupla Neto e Thais, cantores do sertanejo universitário. Musica, cultura e história no espaço da ONG, pode nos levar a uma reflexão. O que leva uma entidade de proteção do patrimônio histórico promover show musical especialmente dos mais jovens, iniciantes na carreira artística, nos diferentes estilos e propostas que surgem na cidade? A tentativa de responder a esta pergunta vem de encontro a um anceio da ong, qual seja o de vincular história e cultura, pois desta maneira promove-se um diálogo entre as gerações. A nova geração, me refiro aos nascidos na decada de setenta e oitenta, conhece muito pouco da história de Santa Luzia (hoje Luziânia), talvez não por culpa deles, mas por falta de inserção curricular das informações históricas nos meios educacionais, bem como da falta de programação cultural que lhes informe sobre o acervo histórico da cidade,e o que é mais preocupante,onde encontrar este acervo? Somam-se a estas preocupações, a falta de serviços culturais para a juventude de Luziãnia. O que se vê é uma geração caminhando para ociosidade, desassistida, sem opções de lazer e atividades culturais. Espaços culturais, sem sombra de dúvidas, temos os melhores, porem vazios, sem programação cultural que atenda a uma juventude em crescimento e evolução. Os talentos emergentes na área do teatro, música, artes plásticas, geralmente migram para outros centros que lhes dê suporte e apoio, ou na maioria das vezes desistem de praticar atividdes artística e cuturais. O projeto "Festa dos novos talentos" vem contribuir, na fomentação desta lacuna, na oferta de opção cultural aos mais jovens, dentro de uma proposta que visa congregar pessas e familias num ambiente acolhedor que reporta aos tempos antigos do fogão a lenha.Promover um evento dessa magnitude não é tarefa fácil, frente a dificuldade em levantar recursos para contratação de sistema de som, iluminação, segurança ao público, divulgação, enfim da montagem do evento. Entretanto, tivemos o apoio dos comerciante e do empresários de Luziânia que sem sombra de dúvida acreditaram na força propulsora da juventude, e no talento que irradia sua arte, combustível fundamental para mudar a imagem da cidade, tida como verdadeira "baixada fluminense", singida pelo crescente indice de criminalidade e violência. Ao perguntar nossa artista,sobre a importância do projeto para seu trabalho, Thais Perônico, convidada para inauguração do projeto "Festa dos novos talentos", assim nos respondeu "Foi uma verdadeira ajuda para o artista iniciante e fiquei muito feliz em ver várias pessoas da cidade prestigiando nossa arte.O projeto é uma oportunidade para divulgar a produção musical que agente vem fazendo aqui, quero participar outras vezes se for convidada.",(Thais Perônico). A ong protegerlza agradece a CBM IMOVEIS, AO POSTO SANTA CÉCILIA E DALVA II, a TAPEÇARIA NOVO ESTILO, CAFÉ LUZIÂNIA E SORVETES SABORIZZE, pelo poio cultural ao nosso evento. (por: José Álfio)

FESTA DOS NOVOS TALENTOS



Sr. Antônio Soares Perônico,(pai da cantora), Thais Perônico, Eliana Lopes, (Mãe da Cantora), José Alves Neto e Ivo Duarte, músico, vocalista e integrante da Ong-protegerlza, marcaram presença na festa de lançamento dos novos valores do movimento musical de Luziânia. (foto Jose Álfio 2011)

FESTA DOS NOVOS TALENTOS



o Público compareceu a festa de lançamento dos novos talentos da musica luzianiense, principalmente os familiares da cantora Thais Peronico e artistas da cidade, que curtiram o melhor do sertanejo universitario no espaço cultural da Ong-Protegerlza. (foto: jose Álfio 1011)

FESTA DOS NOVOS TALENTOS



CARTAZ E PANFLETO ELETRÔNICO DO EVENTO

quinta-feira, 23 de junho de 2011

FESTA DOS NOVOS TALENTOS



Novos Talentos do movimento musical de Luziânia. Neto e Thais, em destaque no espaço cultural da Ong-protegerlza. Foto José Alfio,2011.

Esta previsto para acotecer no dia 25 de Junho, sábado, a partir das 18:00 horas a festa de lançamento dos novos talentos na área musical de Luziânia. O evento acontecerá na sede provisória da Ong, denominado de Espaço cultural da ONG, um quintal antigo adaptado com fogão à lenha e quiosque de palha,e um quiosque com telhas térreas e estrutura de madeira para serviço de lanchonete. O evento apresentará a dupla de cantoes do sertanejo universitário Thais e Neto que vem agradando o público de jovens e adultos na cidade.O show tem hora para terminar, por volta das 22:30 hs, por considerar a área residencial e o formato do evento configurar-se no formato acústico, de cunho artístico e cultural. O objetivo central do projeto é valorizar a produção cultural local e incentivar os jovens a desenvolverem sua arte e aprimorar o seu talento. A ideia foi bem aceita no meio empresarial, pois muitas empresas conceituadas da cidade contribuiram de alguma forma para que o evento possa se tornar numa oportunidade de visibilidade da produção cultural da juventude de Luziânia. Assim a Ong cumpre o seu papel de fomentar a cultura e valorizar a tradição cultural criando oportunidade para que os novos talentos possam mostrar sua arte. Assim a cidade vista como lugar de alto indice de criminalidade, passa a ser vista como um celeiro de artistas e produtores culturais, pela pratica da cultura da paz , da produção artistica e da não violência. Esperamos que a comunidade de Luziânia apoie o nosso projeto e valorizem a nossa iniciativa colaborando com o desenvolvimento de nossa entidade. O espaço cultural da ong, em fase de montagem e estruturação, fica aqui na Rua Cooronel Antonio Carneiro nº 279, centro Luziânia Go. Tel. 61-84516807. Em breve estaremos abertos a visitação publica, para exposição de nosso acervo histórico. (por: José Álfio)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

CASA DA CULTURA - HISTÓRIA, TRADIÇÃO, CUPINS E TRAÇAS

(Foto: José Álfio 2009)

Quem não se lembra da Casa da Cultura, quando funcionou na Rua Coronel Antônio Carneiro? no antigo casarão da SUCAM, onde hoje funciona a Secretaria da Promoção Social. Com certeza os artistas, políticos e empresários da década de setenta, pode nos ajudar a recontar partes da história recente desta entidade tão importante na cidade de Luziânia. Ali, mantinha-se curso de artes, artesanato, teatro, com apresentação do grupo “Candeias”, dirigido pelo ceramista e escultor, Milton da Costa, nosso memorável “Miltão”, alem de sala de exposição de objetos antigos. Em seguida a casa da Cultura, fundada pelo então prefeito Walter José Rodrigues, mudou-se para o sobrado da escritora e acadêmica Terezinha de J. Roriz Machado, na época sob a administração da Sra. Eneida Roriz, que deixou saudades no imaginário de muitos artistas e visitantes, pelos relevantes serviços que prestou em prol da redescoberta e valorização da identidade cultural de Luziânia, surgindo nesta época ações de verdadeiro encontro com as raízes culturais das gerações passadas. Principalmente nas serestas, saraus e encontros dos artistas de Luziânia que eram realizados no quintal do velho sobrado, que fica bem em frente a Igreja Matriz. A casa da Cultura mantinha no saguão da Prefeitura municipal uma exposição permanente de arte e artesanato que comercializava os produtos dos artistas de Luziânia. Anos depois, a Casa da Cultura mudou-se para o Casarão do rosário, que pertence a Sra. Hortóbia Meireles, nossa querida Dna Tuna, conhecida pelo exemplo de fé e dedicação aos mais humildes, bem como detentora da receita do pão de queijo caseiro, mais delicioso e concorrido nas festas religiosas, aqui de Luziânia. A receita do pão de queijo é muito requisitada pelos apreciadores da cozinha tradicional. Nesta casa, foi instalado um riquíssimo acervo fotográfico, um trabalho de pesquisa e coleta de fotos empreendidos pelo então Secretário de Cultura Wilter Campos Coelho, com a participação da funcionária municipal Rosana Roriz de Lima Reis, que continua até os dias de hoje tentando salvaguardar os documentos históricos que ali se encontram. Vale ressaltar que nessa época funcionou na Casa da Cultura, uma escola de música, em casarão logo a baixo, de propriedade do Sr. Bolivar Meireles, onde os instrumentos foram na maioria doados pelo Banco do Brasil aos estudantes da musica erudita. Vale lembrar que a Casa da Cultura funcionou também num casarão ao lado da Casa do D.J. de Oliveira, na rua do Rosário, entretanto ficou ali pouco tempo, e retornou para o casarão da Dona Tuna, na mesma rua, na época do Secretário Ganer Atiê. Gestões posteriores empreenderam esforços no sentido de manter o acervo e os serviços da Casa da Cultura. Fundaram-se na Casa da cultura, a sala das Cavalhadas, o memorial Gelmires Reis, com um acervo riquíssimo da historia da antiga cidade de Santa Luzia, fundou-se a Sala do folião em homenagem ao Sr. Ofir Mulato, e tantas outras atividades que acrescentou um certo brilho aquele casarão branco de janelas azuis, pois o numero de freqüentadores especialmente de Luziânia aumentou consideravelmente, principalmente pelos artistas, através do projeto “quinta musical”, que movimentou sobremaneira o mercado musical da cidade. A Casa da Cultura tem sua própria história, que precisa ser recontada e preservada sob a ótica de cada experiência de contatos visuais e sensoriais que os agentes da cultura tiveram com ela. Visitar a Casa da cultura é uma experiência agradável e ao mesmo tempo estarrecedora. Pasmem-se, pois a falta de cuidado com este espaço de memória é visível. Parte do forro da sala de recepção, em estado de desabamento, com inúmeras goteiras espalhadas por vários cantos da casa. Cupins e traças devoram as molduras dos velhos retratos de forma vertiginosa e consomem as fotografias, verdadeiras relíquias e marcas de nossa história. Providencias devem ser empreendidas de forma rápida e contínua. Para que salvem um pouco do que resta da história da antiga cidade de Santa Luzia, e não deixem cair no esquecimento o esforço e a dedicação de eminentes figuras do cenário artístico e político de nossa cidade que tanto lutaram para que a Casa da cultura se tornasse o símbolo maior de detenção e valorização do acervo cultural da nossa querida Luziânia. ( Por: José Álfio). Ressalvo que: com referencia a Casa da Cultura. A primeira sede, funcionou no sobrado da Sra. Terezinha Roriz, e era conhecida como Casa da Cultura e Do Artesão, em seguida, transferiu-se para a Rua José de Melo, instalando-se no antigo sobrado onde funciona o Centro de Convivência do Idoso. Em seguida a Casa da Cultura mudou-se parqa a rua Coronel Antonio Carneiro, anos depois, transferiu-se para a Rua do Rosário, Primeiro, casarão da Dona Tuna, depois Casarão em frente ao restaurante antigamente, e depois voltou ao Casarão da Dona tuda onde permanece até os dias de hoje. (Por: José Álfio e participação do artista: José Manoel dos Santos.Japão)

CASA DA CULTURA - HISTÓRIA, TRADIÇÃO, CUPINS E TRAÇAS



Parte do forro da sala de recepção, não resiste a permanência das goteiras que apodrecem o madeiramento do telhado e se rompe ao chão.

CASA DA CULTURA - HISTÓRIA, TRADIÇÃO, CUPINS E TRAÇAS



Paredes não resistem a constante trepidação, de pesadas cargas do transporte urbano e parte do reboco se despreende... caindo aos pedaços no assoalho de madeira.

CASA DA CULTURA - HISTÓRIA, TRADIÇÃO, CUPINS E TRAÇAS



Cupins devoram molduras de fotografias do acervo municipal de Luziânia, na Casa da Cultura.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A REVITALIZAÇÃO DO BUSTO GELMIRES REIS



juventude e Tradição na valorização da História
Neste ultimo sabado dia 14 de Maio 2011 foi realizada mais uma ação marcante da ONG PROTEGERLZA, Proteção Civil do Patrimônio Histórico e Artístico de Luziânia, realizamos a limpeza do busto de Gelmires Reis localizado na praça que também tem seu nome como homenagem. Sentimos nesta ação que a missão foi realizada com sucesso, pois o objetivo nao seria somente a concientização do público presente quanto a preservação do legado deixado pelos principais colaboradores do surgimento da antiga Santa Luzia, mas tambem alertar a juventude contemporãnea a valorizar o patrimônio cultural que tanto enrriquece de vida a linda cidade de Luziânia. A presença dos jovens, na praça gelmires Reis, fez encher de brilho e satisfação o semblante de Antonio Reis, seu filho. Os jovens que ali participaram da acão de limpeza e conservação do busto, que tocaram e cantaram, que expuseram seus talentos, que outrora por varias vêzes esquecidos, puderam sentir que, ajudar a preservar estariam tambem escrevendo seus nobres nomes na historia, tornando-se eternos em suas próprias mentes onde homen algum consegueria apagar. A ONG PROTEGERLZA juntamente com cada um de seus colaboradores se sente lisonjeada e com o sentimento que o dever foi cumprido. As crianças, aos jovens e aos adultos que oportunizamos em manifestar o desejo de cuidar do patrimonio cultural, agradecemos pela presença, afinal não há patrimônio mais importante para se preservar do que o ser humano. (Por: Adriano Rodrigues. Membro da ONG-PROTEGERLZA)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

ONG PROMOVE LIMPEZA DO BUSTO DE GELMIRES



Escultura em bronze do artista plástico Angêlo Katenas, que reproduz os traços do historiador de Luziânia Go. Gelmires Reis colocada em praça central da cidade foi restaurada pelo artista e professor de artes da rede estadual de ensino José Álfio, juntamente com um grupo de estudantes, na maioria, pertencentes aos colégios Cônego Ramiro e Colégio Dona Torinha, além de vários voluntários que aderiram ao projeto de limpeza e conservação do Busto. O evento, idealizados pelos integrantes da Ong-protegerlza aconteceu no dia 14 de maio por vota das 9: 00 horas e contou com a participação de grande número de estudantes e voluntários que freqüentam à praça. Uma tenda de aproximadamente 4 X 4 foi instalada pelos membros da Ong, e ali, foi colocado um sistema de som para animação do evento e apresentação de show musical, coordenados pela banda Malagoli, com a participação de músicos da cidade. O mestre Gafanhoto acompanhado de alunos da capoeira apresentaram ao público presente, mostrando a magia, o encanto da arte da capoeira. O estudante do ensino médio do Colégio Estadual Dona Torinha Judson Borja marcou presença no evento em excelente apresentação musical divulgando o Sertanejo Universitário. O artista plástico Alan Morais munido de pincéis, tintas e cavalete desmontável chegou bem cedo no evento e pintou um quadro ao vivo, abordando um tema ligado a violência urbana, ele nos falou que “foi importante esta iniciativa da ONG em cuidar da arte e do patrimônio histórico de nossa cidade, pois desta maneira nossa arte será valorizada e reconhecida”. O evento foi noticiado na mídia local, através da TV Rio Vermelho filiada a Rede Globo de televisão e contou com a presença do historiador Antonio Reis, filho de Gelmires Reis, e também do seu irmão Zito, que agradeceu a iniciativa da ONG em cuidar da escultura do Gelmires Reis. Um momento de grande emoção, que chegou a comover alguns dos participantes aconteceu quando ao final dos trabalhos de remoção das camadas de tinta sobre o bronze e convocado o filho do Gelmires Reis para proceder a limpeza simbólica da escultura de seu pai, um cordão (mãos dadas) dos integrantes do projeto circundou a escultura, e portando um lenço, o Sr Antonio Reis lustrou a escultura que reluzia o amarelo do bronze refletindo-o no meio da praça. Este gesto de limpar uma estátua que se encontrava pichada vem de encontro aos objetivos da ONG, que é o de preservar os registros históricos de Luziânia, resgatar a identidade do lugar, valorizar a história e a tradição da cidade, além de, estar contido neste gesto à intenção de divulgar as obras do historiador Gelmires Reis. Com a estátua do historiador e poeta mais iluminada e reluzindo o bronze, acreditamos que, despertaram nos visitantes e participantes a importância da historia da cidade e a tentativa de que os moradores da cidade visitem a praça e assim possa juntamente com os serviços dos gestores municipais, em parceria com as ONGs mudar o visual de abandono e decadência em que se encontra a Praça Gelmires Reis.

ONG PROMOVE LIMPEZA DO BUSTO DE GELMIRES


Quadro do Artista plástico de Luziânia Alan Moraes, presença marcante no projeto Limpeza e Conservação do Busto Gelmires Reis.(Foto:José álfio 2011)

ONG PROMOVE LIMPEZA DO BUSTO DE GELMIRES


Antonio Reis, lustra a estátua do pai, historiador Gelmires Reis em praça central de Luziânia GO.(Foto:José Álfio 2011)

ONG PROMOVE LIMPEZA DO BUSTO DE GELMIRES



Membros da Ong-Protegerlza, estudantes e voluntários trabalham na limpeza do Busto do Historiador de Luziânia, Gelmires Reis.

domingo, 8 de maio de 2011

I CONFRATERNIZAÇÃO DA ONG



Aconteceu no dia 07 de Maio, sábado ensolarado, nas sombras de exuberantes mangueira, goiabeira e outras árvores, a festa de confraternização dos membros da Ong-protegerlza e convidados, ocasião em que foi servido um delicioso almoço, preparado no fogão a lenha com frango caipira, refrigerantes, sucos naturais e cerveja gelada. O evento transcorreu na maior calma e tranqüilidade, pois uma brisa fria, soprada pelo vento trazia o frescor do verde que circunda o velho quintal da Rua Coronel Antônio Carneiro. O evento, por anteceder o dia das mães e por considerar esta data tão importante prestou uma homenagem as mães do mundo inteiro. A nossa colaboradora Wilma do Lago, dirigiu-se a sua querida mamãe, e nas palavras comoventes e enaltecedoras, momento de pura emoção reluziu um pedido de desculpas pela filha rebelde que foi, agradeceu ao dom da vida, numa demonstração de carinho e amor a sua querida mamãe que estava ali, presente na festa de confraternização da nossa ONG. O evento foi motivo para comemorar o dia do aniversário de uma das freqüentadoras dos eventos da ONG, professora e tradutora Simone Braz, que se fazia presente ao lado da sua filha Bruna Rikchers recém formada em ciências contábeis. Os convidados, artistas, empresários e personalidades do meio tradicional, não pouparam aplausos a excelente apresentação musical executada com classe e maestria, em violão ultra-moderno dedilhados pelo jovem Leandro Neto, que relembrou os clássicos da MPB. Este momento foi apresentado pelo vocalista da banda ser Ivo Duarte, membro da Ong-protegerlza, que salientou a situação de abandono em que se encontra o movimento musical na cidade equiparando-o a situação dos monumentos coloniais, se referindo aos casarões, que estão sendo demolidos a cada dia. A coordenação dos serviços da cozinha ficou a cargo da artesã Ana Cecília, que recebeu esmerados elogios por parte dos integrantes da ong e convidados que estiveram presentes no evento. O jovem Adriano Rodrigues, funcionário do Corpo de Bombeiro e um dos fundadores da ONG, conclamou a todos a fazerem parte dos projetos da entidade pedindo união e a inclusão de novos membros. Assim se você quer partilhar suas idéias e caminhar junto conosco na defesa e conservação dos registros históricos e da produção artística da cidade, entre em contato conosco sua presença será de grande importância ao movimento cultural da cidade. (por:José Álfio)

I CONFRATERNIZAÇÃO DA ONG



Ivo Duarte, Músico e interprete, vocalista da Banda Ser, membro da Ong-protegerlza, apresentando o momento musical da festa de confraternização da ONG, ao fundo, quadro do artista plástico José Manuel dos Santos (Japão) que retrata o artista D. J. Oliveira e Don Quixote. (Foto: José Álfio)

I CONFRATERNIZAÇÃO DA ONG



Vilma do Lago presta homenagens ao dia das mães na festa de confraternização da ONG.

I CONFRATERNIZAÇÃO DA ONG


Músico, interprete e compositor, Leandro Duarte relembrou os clássicos da MPB na festa de confraternização da ONG. (foto: José Álfio 2011)

I CONFRATERNIZAÇÃO DA ONG



Adriano Rodrigues,Simone Braz e Bruna Rickers, presenças marcantes nos eventos da ONG. (foto:José Álfio)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO BUSTO GELMIRES REIS

(Arte finl do Panflêto "Limpeza e conservação do Busto Gelmires Reis. Foto José Alfio, 2011. Criação: gráfica Relêvo.)

Ong-protegerlza, lança projeto de "Limpeza e conservação do Busto Gelmires Reis". O projeto, em fase de execução, está previsto para concretizar-se no dia 14 de maio (sábado) de 2011, a partir das 9:00 hs, na praça Gelmires Reis em Luziânia Go. O evento terá a participação de integrantes da ong e artistas locais e conta com amplo apoio da Secretaria de Indústria Comércio e Turismo, e tambem da Divisão de Fiscalização e Posturas da Prefeitura Municipal de Luziânia. A concretização deste projeto nasceu da idéia de que as pessoas pincham os monumentos por desconhecerem as personalidades que fizeram parte da história da cidade ou talvêz por falta de concientização ou desinformação cultural. Muitos estudantes, assim como moradores e visitantes não conhecem, ainda, o grandioso legado histórico deixado por Gelmires Reis. Pensamos que conservar o monumento se torna uma maneira de colaborar com os serviços do setor público administrativo além de constituir-se num exemplo de completa dedicação e amor a cidade. A praça Gelmires Reis situa-se no centro da cidade e recebe um grande número de visitantes e frequentadores, principalmente estudantes dos diversos colégios próximos dali, além dos turistas de outras localidades. Ali, encontras-se os melhores restaurantes e hoteis de Luziânia e tambem o centro de decisão politica do município, a Câmara de Vereadores, a Prefeitura Municipal e o Centro de Cultura e Convenções, obra do renomado arquiteto modernista Oscar Niemeyer. No verso do Panfleto que divulga o nosso evento estará impresso a biografia resumida de Gelmires Reis, elaborada por seu filho Antônio João dos Reis, membro efetivo da Ong protegerlza e tambem da Academia Letras e Artes do Plnalto. Sr. Antônio faz um convite, neste mesmo panflêto, para as pessoas visitarem o Memorial Gelmires Reis situado na Casa da Cultura de Luziânia,ali, no bairro histórico do Rosário. O memorial contem vários livros, publicações e documentos históricos de Gelmires Reis. Mais um serviço da Ong-Protegerlza, proteção civil do patrimonio histórico e artístico de Luziânia. Participem sua presença será de grande importancia ao fortalecimento da nossa entidade. Contatos:61-84516807

domingo, 20 de março de 2011

I CAFÉ COM ARTE



juventude e tradição marcaram presença no primeiro café com arte realizado pela ong-protegerlza. (foto José Alfio)

Aconteceu no dia 19 de março (sabado) por volta das 9:00 hs da manhã o primeiro café com arte, onde foi servido quitandas caseiras, com o tradicional bolo de mandioca, aqui chamado de "mané pelado" e pão de queijo frito no fogão caipira, ornamentado com o bule esmaltado, alem de mesa de frutas e suco natural. O evento foi realizado no quintal de um atelier de pintura adaptado com fogão a lenha e um rancho de palha onde se desenvolve atividades culturais e artística. O lugar,um quintal antigo com mangueiras,jaboticabeiras e abacateiro,se tornou sede provisória da ong. Logo na entrada o visitante se depara com um curioso acervo de objetos históricos, que os membros da ong, pretendem ampliar e se tranformar em museu da mémoria de Luziânia, ja que a cidade não conta, ainda, com um serviço especializado de proteção dos seus documentos históricos. O lugar ja se transformou num ponto de encontro dos artistas da cidade, e o primeiro café com arte recebeu a visita de membros das familias tradicionais de Luziânia e vários artistas e autoridades municpais. O texto de abertura do primeiro café foi lido pela integrante da ong,a jovem estudante de turismo cultural, Raiane Nunes, que dizia. "Bom dia a todos, a ong-protegerlza agradece a sua presença, no palco, um rancho de palha com um cavalête, e no cavalête um quaro do pintor Luzianiense: Allan Morais. Na parede uma folhinha do Café Luziânia. O Som é da Banda Malagoli, colaborando com o nosso evento. E o apoio, veio da Secretaria de Industria Comércio e Turismo. Daqui a pouco, palavra do presidente de honra da ong-protegerlza, Sr. José Álfio e logo após, apresentação do arquivo Gelmires Reis, por João Paulo dos Reis. Ong-protegerlza. Proteção civil do patrimônio histórico de Luziânia."