domingo, 23 de março de 2025

ONG DE LUZIÂNIA INICIA PROJETO COM OFICINA DE DESENHO.

 

ONG DE LUZIÂNIA DA INICIO AO PROJETO “NOVOS TALENTOS DA PINTURA” 

Ong-Proteger Luziânia inicia projeto: Novos Talentos da Pintura, com incentivo da Lei Aldir Blanc do Ministério da Cultura, apoio da Prefeitura Municipal através da Secretaria de Cultura. O projeto foi aprovado por atender as regras previstas no Edital nº 03, ações continuadas de Pontos de Cultura do Município, com termo de compromisso e execução 112/2024. As ações apresentadas em plano de trabalho, indica etapas para realização do projeto acima mencionado.



O cartaz de divulgação do projeto, com as logos oficiais e entidade organizadora, foi fundamental para divulgação das datas da pré-inscrição e matricula dos participantes do projeto. Publicado nas redes sociais especialmente instagram e facebook, repercutiu positivamente gerando muita procura por vagas o que possibilitou a elaboração de lista de reserva e até sorteio de vagas. O critério de matricula destinado a 10 alunos, contemplou ordem de chegada e estabelecia vagas para entidades ligadas a juventude, associação dos surdos de Luziânia, Lar das Crianças e Academia de Artes e Letras do Planalto, na indicação de participantes, além da comunidade de jovens e adultos da cidade, sem a necessidade da iniciação ou formação artística, muitos já aguardavam o curso de pintura da Ong e atenderam as informações do cartaz garantindo a participação no curso de arte, modalidade desenho e pintura em tela.



Os recursos da PNAB, possibilitou uma ampla adaptação do espaço, com instalação de pia, lavatórios, corrimão, reforma do calçamento, pintura de paredes, lousa para desenho, cavalete para lousa, e material de desenhos e outros. Desta maneira os integrantes das oficinas de desenho (Primeira etapa) receberam o material necessário ao desenvolvimento desta habilidade. Pasta com adesivo da ong, lápis, papel e borracha.

A relação dos matriculados no curso: Novos Talentos da Pintura em Luziânia 2025, contemplou a seguinte ordem: Sheila Meireles, Lazara Cristina, Jaqueline Flavia, Erica França, Maria Onícia, Maria Oliveira, Maria Amelia, Jurandir Alves, Warlei Flavio e Lidia de Paula, com ressalvas a participação do Warlei que não compareceu ao curso. Assistiram a primeira aula, os alunos matriculados e grande numero de inscritos na lista de reserva.

A primeira etapa do curso, começou no dia 15 de março, com toda equipe e equipamentos prontos para receber os alunos. Esta etapa destina-se a uma apresentação geral do plano de trabalho, que contempla: O desenho, (propriedades e posicionamento das linhas, tutorial: copiando um objeto do Museu da ONG, a linha curva, a perspectiva, o chiaroscuro e o degradê). Em seguida acontecerá as etapas com realização de: confecção de telas, experimentação de pigmentos e cores, pintura em tela, workshop artistas de Luziânia, estilo e processo criativo, apresentação Datashow: artistas modernos e vanguarda, exercícios e técnicas de pintura em tela, montagem exposição coletiva dos alunos.



A primeira aula de desenho livre foi um sucesso, pois a grande maioria, aprendeu, capacitou-se a controlar a linha, por um método exclusivo, criado pelo professor José Álfio que possibilita o acompanhamento do processo de elaboração do desenho, através de tutorial do progresso da linha em movimento. Alguns alunos mostravam ansiosos e acelerados (motivos claros na sociedade da pressa, competição e consumo) na elaboração do desenho e logo entenderam a importância da respiração, concentração e ritmo, conseguindo uma evolução surpreendente. Outros já traziam dentro de si uma predisposição e satisfação em conseguir elaborar o desenho de objeto simples, singular proposto pelo professor. “Da a impressão de que alguns já nascem com a arte, outros a conquista”.
Esperamos que o grupo de alunos continue coesos e integrados ao processo de ensino, cumprindo as etapas previstas no plano de curso, assimilando os conhecimentos e habilidades, tornando cidadãos amantes da cultura e pesquisadores da arte, além de criativos, com novos talentos para cidade.

(Por: José Álfio, março23/ 2025)



segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

PNAB E NOVOS TALENTOS DA PINTURA EM LUZIÂNIA



                                   PNAB E NOVOS TALENTOS DA PINTURA EM LUZIÂNIA



Foi dada a largada. 30 de janeiro de 2025. Início das obras da primeira etapa do projeto: Novos Talentos da Pintura em Luziânia, Realização da Ong-Proteger Lza. Este projeto vincula-se ao termo de Compromisso Cultural – Ponto de Cultura nº 112/2024, conforme chamamento público nº 003/2024 da Prefeitura Municipal de Luziânia, Secretaria de Cultura, Cultura Viva, Política Nacional Aldir Blanc, e Governo Federal.

O projeto destina-se a realização de oficinas de Desenho, Confecção de telas e Pintura em tela com duração de 8 a 9 meses, podendo ser complementado com etapas de aprimoramento, destinado a um grupo de 10 alunos, oriundos de escolas publicas e institutos ligados a criança e adolescentes além de membros do CCI e comunidade de Luziânia.

Além de seleção previa de habilidades artísticas o projeto, totalmente gratuito, contara com lista de espera, remanescente das vagas de possíveis desistentes do projeto. A duração das oficinas, que acontecerão aos sábados das 9 as 11, pode ultrapassar o patamar dos 8 meses, previstos para cumprimento das etapas do Planejamento Pedagógico do Curso de Arte, Pintura em Tela, na técnica do acrílico.

Os participantes receberão além de materiais destinados a pratica artística, um certificado de conclusão, com possibilidade de participar da Exposição Coletiva dos trabalhos produzidos na Oficina de Arte da Ong-proteger Lza, em local e data a ser confirmado pela diretoria da ONG Mais detalhes na data de início do curso, previsto para o dia 01 de março.

As obras de revitalização e adaptação do espaço contempla a instalação de Pia e Lavatório para higiene e manutenção dos pincéis, reparo em calçamento, manutenção em sistema sanitário, reforço de corrimão de rampa de acesso, manutenção em fossa séptica, instalação de pequeno sumidouro com manilha, serviço de pintura de parede, além da construção de pequeno espaço com telhas de zinco para secagem de telas, conforme etapas previstas do nosso plano de trabalho.

Conforme Imagens, o espaço, um belíssimo quintal dos tempos dos garimpeiros e tropeiros, cercado de arvores seculares, mangueiras, jabuticabeira e abacateiro e pequeno galpão com cozinha e fogão a lenha, sofre com os efeitos do tempo; assolado pelas chuvas e temporais, encontra-se meio decadente, faltando alguns reparos e adaptações para receber o publico que frequenta as oficinas e eventos que acontecem neste espaço. Especialmente os integrantes da Oficina de Arte. Os recursos da PNAB chegaram em boa hora pois esperamos revitalizar nosso espaço, com novo visual e aparelhos de suporte as oficinas e projetos, trazendo mais conforto e segurança aos participantes, Cadeirantes, portadores de deficiência, novos artistas e publico em geral.

A formação de novos artistas em Luziânia pode contribuir sobremaneira na qualidade de vida do cidadão, especialmente no resgate da autoestima e também como ocupação saudável, opção de lazer, informação e cultura aos aposentados, e demais participantes. As oficinas que compõe este projeto, além de criar laços afetivos de amizade e convivência, pode converter em alternativa de renda familiar, fomento ao turismo e enriquecimento da cena cultural da cidade.

Esperamos a conclusão e continuidade deste projeto de forma a contribuir na diminuição do índice de violência urbana, a incidência do abandono, as vítimas da solidão e maus tratos de maneira que, com este projeto dos novos talentos da pintura, possamos buscar o crescimento espiritual e socio emocional através da pratica artista visando uma cidade cada dia melhor com mais Arte, Cultura e Turismo. (por: José Álfio)


quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

RELOGIO QUEBRADO

 RELOGIO QUEBRADO

APONTAMENTOS SOBRE O MUSEU DA ONG









           No dia 28 de janeiro, de 2025, por volta das 16:30 em visita ao Museu da Memória de Luziânia, Museu da Ong, cuja direção é da minha competência e responsabilidade por força do Estatuto que rege a entidade. Deparei com alguns objetos dependurados na parede, de forma meio improvisada, ou seja, fora do lugar costumeiro. Acompanhado do nosso colaborador, empreendedor que nos ajuda a cuidar do museu, nos informa, em primeiro momento que ao proceder limpeza no local derrubou o relógio, recolocando-o no lugar. Retirei a peça da parede verificando a ocorrência de danificação no vidro e na moldura, em seguida retirando-o dali para avaliação da estrutura danificada e serviço de restauração.

                Constatou-se que na cidade, a mão de obra especializada em restauração e muito reduzida, quase inexistente, exceção ao meu amigo Marcos Restaurador, profissional gabaritado de grande experiência no ramo, porém, muito atarefado, e fora da cidade o valor é exorbitante, no sentido de que não se encontra peças para reposição e também profissionais especializados neste serviço. Comprar outro relógio, da mesma marca e modelo é impossível, pois não existe lojas que faz este tipo de troca, já que é uma peça histórica, pois tem uma origem e uma existência temporal, e considerada relíquia de valor inestimável para nosso Museu

             
Em segundo momento, indagado sobre a circunstância da queda ou dano ao relógio, nosso colaborador informa que não sabe o que aconteceu com o relógio pois não viu o relógio caindo. A terceira hipótese se liga ao serviço de entrega de materiais de construção para um projeto (PNAB) que será executado pela entidade que mantem o Museu, e neste sentido os entregadores de materiais ao adentrarem no Museu com canos de PVC descuidadamente e sem a intenção de danificar o objeto esbarou os tubos na peça provocando danificações no relógio que estava dependurado na parede. Considerando a precariedade do espaço, sede provisória, e a falta de recursos para vigilância, especialmente câmeras de monitoramento, restauro e manutenção do espaço, não há de que se pensar em reparação do dano? A restauração será empreendida pelo Presidente da Ong-proteger Luziânia que detém experiência no campo da restauração, com retorno da peça ao lugar de destaque do Museu.


                Um sistema de câmeras torna-se necessário para a segurança das peças, garantindo a proteção e vigilância do nosso acervo. Entretanto as autoridades locais não despertaram ainda para valorização da importância do acervo que guardamos no Museu, nos cobram taxas, Alvarás de funcionamento, de entidade sem fins lucrativos, cuja visitação é gratuita a comunidade, principalmente grande número de estudantes da Rede Pública de Ensino e sem apoio necessário ao seu funcionamento. Por outro lado, é importante ressaltar a valiosa e pioneira contribuição do nosso Prefeito Municipal em doar para Ong-proteger Luziânia uma área para construção do Museu, pois encontra-se em andamento o serviço de topografia e adequação da planta baixa, e assim poderemos construir um espaço de arquitetura moderna e contemporânea, para abrigar o Museu, com sistema de segurança, espaço para exposição do acervo, espaço para exposição de arte, lançamento de livros, eventos culturais, biblioteca,  e desta maneira fomentar o turismo e a cultura, garantindo ao cidadão, o Museu que a cidade merece.

               A segurança, atualmente é garantida por colaboradores e voluntários que a próprias custas garantem a sobrevivência da história e gratuidade das visitas ao nosso Museu. O Museu está inscrito no IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) do Governo Federal, com certeza vamos articular projetos com vistas aos editais do setor cultural para sanar estas lacunas no sentido de melhorar o nosso espaço.

 O relógio foi adquirido por volta do ano de 2005, quando da minha residência em Goiânia, período no qual trabalhava em minha empresa de restauração e reciclagem de móveis, chamada Obra Prima, que ficava na Avenida Assis Chateaubriand, no Setor Oeste, Imóvel do meu sogro Naim Name, hoje propriedade do meu filho Nain Name Neto.

            Naquele tempo recebi de presente esta peça de grande importância a história dos objetos e do nosso Museu, além do relógio, um casal de caninos da raça Fox Paulistinha, de nome Sacha e Gasparzinho. A doação partiu de um amigo que morava próximo ao meu estabelecimento, por nome de Ivan, da família Veiga Jardim, oriundos da cidade de Goiás Velho.

             O relógio confeccionado em madeira escura, imbuia, com presença de molduras circulares, e vidro em duas câmaras, a maior que abriga o sistema de mecanismo do aparelho, ladeado, na parte externa, por aro circular de metal dourado,  proteção dos números, em algarismos romanos, e a câmera menor, na parte inferior que abriga o pêndulo, nesta parte era servida por um vidro, de fina espessura com desenhos de florais elaborados na técnica do jateamento de areia, cujo destino desta peça não se sabe do paradeiro, talvez quebrado por vandalismo de visitantes ou roubado para finalidades desconhecidas. Nesta câmera, que abriga o pêndulo está fixado o rotulo circular, papel desgastado na cor preta com letras em dourados impresso o ano de 1885, data da sua patente, além dos termos: E. INGRAHAM COMPANY, CLOCK MANUFACTURES, Patented Sept 1, 1885 Directions For Regulating. O pêndulo, considerado peça mais preciosa do relógio, um trabalho da arte dos antigos ouriveis, que dominavam a técnica do bronze, elaborando os detalhes em florais, típicos do art noveau, disponíveis aos frequentadores, pesquisadores e amantes da arte antiga, e que compõe o acervo do nosso Museu.   (Por: José Álfio)