Ong-proteger Lza resgata valioso acervo fotográfico.
Foto: Andrea Biankch/2022
O acervo pertencente ao
jornalista e publicitário Walteir Taveira de Matos, nascido em 22 de Junho de
1949, natural de Aurilândia Go, filho de Benedito Taveira de Matos e Ilda
Francisca de Matos, funcionário aposentado do IBGE chegou em Luziânia em 11 de
outubro de 1977 e registrou parte dos momentos históricos da cidade, no campo
político, comercial, social, religioso, esportivo e cultural da cidade quando
fundou e dirigiu o jornal “a vóz da comunidade” em seguida o jornal “Correio
Luzianiensse”, vendido para doutora Eliene Braz, no ano de 2001, em seguida fundou
e dirigiu a “Revista atual”, vendida em 2013 para o Beto da Mercantil.
O acervo foi adquirido pelo
professor e artista plástico José Álfio que fará a doação de todas as
fotografias para a Ong-proteger Lza, entidade sem fins lucrativos, com sede em
Luziânia, situada na Rua Coronel Antonio Carneiro 279, centro, que cuidara da
proteção destes documentos, composto de aproximadamente 5 mil fotografias de
vários fotógrafos de Luziânia, atuantes no período de 1977 a 2013 dentre eles,
Roberto Moraes, Oswaldo Pedroso, Dinarte, Lana Regis, Edilson Coelho, Walter
Guimarães além de fotos da própria autoria que também contou com a colaboração
da Assessoria de Imprensa do GDF.
A intenção é de proteger e divulgar as fotos
com a marca da Ong para que não sejam adulteradas ou utilizadas por finalidades
oportunistas, eleitoreiras, ou por aqueles que tem o habito de divulgar fotos,
publicações e documentos sem os devidos créditos autorais, pois todas terão a
indicação da origem, ou seja dos legítimos autores e detentores do acervo
Várias tentativas de preservação
foram buscadas, pelo jornalista entretanto não encontraram-se verdadeiros
aportes de proteção do acervo, como nos comentou o sr. Walteir “poucas pessoas deram
o devido valor nisso, e o acervo corre risco de deteriorar, desaparecer...você
pode possibilitar um destino seguro pra este acervo?, pois perdi mais de
sessenta por cento das fotos”.
Importante ressaltar que a maioria das fotos
não indica a autoria, ou seja o nome do fotografo, entretanto mencionaremos o
nome do colecionador ou detentor do acervo.
Muitas fotos vieram coladas, ou seja, a forma
de acondicionamento e tempo de justaposição possibilitou que a liga de borracha
que abraçava pacotes de fotos derretesse e colasse as fotos. Intempéries,
humidade, agua, líquidos, calor, somados a outros fatores favoreceram a
danificação de algumas fotos, o que não perde completamente a imagem
considerando que atualmente dispomos de tecnologia de restauração e edição na
restauração desses documentos.
Esperamos que este acervo tenha a participação
de historiadores e da comunidade na divulgação valorização da nossa história
com a perpetuação da memória coletiva do povo de Luziânia. A ong-proteger
Luziânia Cumpre assim o nobre objetivo em salvaguardar o patrimônio histórico e
artístico da Cidade. (Por: José Álfio. 15 de Janeiro de 2022)