José Álfio, Larissa Braz, Glauber Vieira e o professor de Literatura Luiz Fernando presentes no encontro de leitores e escritores da ONG. (foto: Andreia Lima)
Em
mais um projeto da ONG, foi realizado neste sábado, 23 de novembro de 2019,
pela manhã, um encontro de escritores e troca de livros entre os leitores. O
Sebinho da ONG foi o organizador e colocou seus livros à disposição dos
presentes.
Os dois escritores convidados: Larissa Maria Caixeta
Braz e Glauber Vieira Ferreira compareceram, trocaram ideias e falaram sobre
seus livros, projetos e próximas realizações.
Em primeiro, falou a escritora Larissa: simpática, com
uma voz angelical relatou que começou a escrever livros para valer há dois
anos. Mas que sempre gostou de rabiscar redações e era sempre elogiada. Antes
de 2017 era apenas uma leitora assídua de romances, tema que amou e que se
tornou também sua paixão. Em relatar fatos e criar personagens
Foi influenciada por escritores como Talita Rebouças
Carpelli, Sílvio Day e Albi Glimes. Contou como foi difícil a publicação de seu
primeiro livro. Assinou um contrato com uma Editora de Santa Catarina e por um
ano, esta Editora lhe enrolou, pedindo novamente outros originais e querendo
assinar outro contrato, o que foi recusado pela autora.
Partiu então para produção independente e está alegre
com esta resolução. Falou também da dificuldade de público em Luziânia, da
falta de apoio em divulgar suas publicações.
Quando descobriu há dois anos que queria ser uma
autora de romances, parou seu curso de Direito e agora só vive para criar
histórias e saber contá-las.
Seu livro Sonhos Quebrados, que ora nos foi
apresentado é uma edição independente, luxuosa, com uma história super
envolvente. Audaciosa e mexendo em conceitos e tabus de uma sociedade arcaica.
Linguagem que prende o leitor, fazendo-o viver os dramas e tristezas dos
personagens. Se não é uma crítica aos padrões vigentes é um grande passo para
que tenhamos uma sociedade mais humana e solidária.
Por fim, ficou empolgada com o espaço da ONG,
prometendo fazer parte de seus novos projetos. Elaborou algumas ideias para
outros, apresentou e quer, a partir de agora, interagir e frequentar.
Em janeiro, pretende conciliar a vocação de escrever
com o retorno à faculdade. Mas deixando o Direito e caminhar por novas trilhas.
Em dúvida quanto ao curso de letras ou jornalismo, sendo este mais apreciado
que aquele.
Glauber Vieira Ferreira mostrou uma edição especial de
Bar do Escritor, uma Antologia Barnasiana de poemas, crônicas, contos e mais...
Glauber ilustra esta Antologia com 12 contos
memoráveis. São contos bem breves lembrando uma das máximas do Soneto, em que o
último verso é a pérola de todo o poema. No caso de Glauber, sua última frase é
o arremate, é a pedra preciosa do conto.
Contou que nasceu em Varginha-MG, mas reside em
Brasília desde pequeno. Seus poemas foram selecionados nos concursos de poesia
das prefeituras de Santa Rosa e Gravatai-RS. E um outro poema no concurso Pão e
Poesia de Blumenau-SC.
Está também presente em uma Antologia Poética Chamote
- Argentina - 2015.
Seu primeiro livro solo - “Mosaicos” (Editora
Penalux), de minicontos, foi editado e veio a público em 2015. no ano seguinte
saiu Poesia Estradeira, pela Editora THESAUROS, Brasília - DF.
Gostou de conhecer a ONG, trocou ideias e pretende
voltar sempre que for convidado.
O Sebinho da ONG se sente feliz, pois o evento foi um
sucesso, bem organizado e com satisfação por todos os presentes.
Agradecemos a presença de todos, principalmente aos
escritores Larrisa M. Braz e Glauber Vieira Ferreira.
A Quitandinha da ONG serviu pipoca e sucos aos
participantes. Vamos encerrar nossas atividades em Dezembro, mas voltando no
próximo 10 de janeiro.
Reafirmamos que nosso espaço estará sempre aberto aos
escritores que quiserem divulgar seus livros. A ONG se preocupa e muito com a
cultura.
A todos, um Feliz natal e próspero 2020.
Prof. L. Fernando D. Prados.
Cartaz do evento.