domingo, 20 de março de 2011

I CAFÉ COM ARTE



juventude e tradição marcaram presença no primeiro café com arte realizado pela ong-protegerlza. (foto José Alfio)

Aconteceu no dia 19 de março (sabado) por volta das 9:00 hs da manhã o primeiro café com arte, onde foi servido quitandas caseiras, com o tradicional bolo de mandioca, aqui chamado de "mané pelado" e pão de queijo frito no fogão caipira, ornamentado com o bule esmaltado, alem de mesa de frutas e suco natural. O evento foi realizado no quintal de um atelier de pintura adaptado com fogão a lenha e um rancho de palha onde se desenvolve atividades culturais e artística. O lugar,um quintal antigo com mangueiras,jaboticabeiras e abacateiro,se tornou sede provisória da ong. Logo na entrada o visitante se depara com um curioso acervo de objetos históricos, que os membros da ong, pretendem ampliar e se tranformar em museu da mémoria de Luziânia, ja que a cidade não conta, ainda, com um serviço especializado de proteção dos seus documentos históricos. O lugar ja se transformou num ponto de encontro dos artistas da cidade, e o primeiro café com arte recebeu a visita de membros das familias tradicionais de Luziânia e vários artistas e autoridades municpais. O texto de abertura do primeiro café foi lido pela integrante da ong,a jovem estudante de turismo cultural, Raiane Nunes, que dizia. "Bom dia a todos, a ong-protegerlza agradece a sua presença, no palco, um rancho de palha com um cavalête, e no cavalête um quaro do pintor Luzianiense: Allan Morais. Na parede uma folhinha do Café Luziânia. O Som é da Banda Malagoli, colaborando com o nosso evento. E o apoio, veio da Secretaria de Industria Comércio e Turismo. Daqui a pouco, palavra do presidente de honra da ong-protegerlza, Sr. José Álfio e logo após, apresentação do arquivo Gelmires Reis, por João Paulo dos Reis. Ong-protegerlza. Proteção civil do patrimônio histórico de Luziânia."

I CAFÉ COM ARTE



Personalidades do meio artístico e do artesanato de luziânia participaram do primeiro café com arte promovido pela Ong-protegerlza. Ana, Marlene, Vera e Carmem. (Foto: José Álfio)

I CAFÉ COM ARTE



Músico e professor Jefersom do sax, participou do primeiro Café com Arte, promovido pela Ong-protegerlza.

I CAFÉ COM ARTE



Artista Plástico Allan Morais, foi homenageado no primeiro Café com Arte promovido pela Ong-protegerlza. Allan expos no cavalête do evento, situado no palco (rancho de palha) uma tela de 100 X 80 intitulada "Conflitos humanos" de sua autoria.(foto: José Álfio)

I CAFÉ COM ARTE




ARQUIVO GELMIRES REIS

Palestra proferida no Primeiro Café Com Arte.
Por: Antônio João dos Reis

Bom dia a todos

Agradeço ao convite do confrade Álfio, o qual me dirijo a todos com o pedido para falar sobre o nosso saudoso pai Gelmires Reis, “Vida e Obra”, resumido em 6 partes, para não cansar os presentes.
1º - O arquivo de Gelmires Reis encontra-se na sala “Memorial Gelmires Reis”, localizada na Casa da cultura, na rua do rosário, com 28 livros e parte dos 12.000 artigos publicados, objetos de mesa, roupas, quadros com fotos, comendas e mais dados sobre a queda do meteorito, os marmelais e a marmelada.
2 º - Encontra-se no casarão, à rua do Santíssimo Sacramento, o complemento do acervo, sendo três vezes maior comparado ao da Casa da Cultura.
3º - Situa-se na academia de Letras e Artes do Planalto, uma gôndola com diversos livros do escritor supracitado.
4º - Verifica-se também em Brasília, parte do arquivo, o qual serve para facilitar as pesquisas.
5º Quanto a minha opinião sobre a perspectiva em relação ao futuro do arquivo, devo dizer que algumas letras dos artigos catalogados, fixados em livros, estão apagando, em virtude do papel do jornal utilizado naquela época era muito fino. Falta ajuda e reconhecimento do Poder Público, à riqueza deixada pelo nosso saudoso pai, em história de 70 anos de jornalismo, que não tem preço. Só irão sentir quando precisarem, só que aí será tarde demais.
6º - Só para lembrar a todos que nosso saudoso pai Gelmires Reis, tinha um programa na Rádio Alvorada, posteriormente na Rádio Piloto, e depois de significativo aumento das perguntas, passou a escrever no jornal “O Anápolis” no ano de 1964. Sob o título “Luziânia” de outrora, fez a seguinte pergunta: “Sr. Marechal Humberto Alencar Castelo Branco já esteve em Santa Luzia?”. Em seguida a resposta: “compete informar que nos idos de 1926 ou 1927, integrando a oficialidade governista, que combatia os revoltosos, esteve entre nós, o Major Castelo Branco e outros Tenentes, que acompanhavam as Forças Expedicionárias. Recordo-me com saudade da festa realizada na casa do Sr. Elias Francisco Meireles, onde reuniu a nossa sociedade, presente o médico Antônio Americano do Brasil, onde o Major Castelo Branco declamou: Vestido cor de rosa transparente e braços nus. Nasci para ser só de ti amada, só a ti! Flor jurei amar no baile, dezenas de pares rodopiavam pela sala, e Castelo Branco ainda valsou com diversas senhoritas. Uma sugestão aos poderes municipais: homenagear o nosso bravo Presidente – Finalizou Gelmires Reis”
BIOGRAFIA PARCIAL
Jornalista, acadêmico, Professor, intendente municipal; noticiou a queda do meteorito em Santa Luzia; assinou a ata e foi presente em Planaltina, na pedra Fundamental, na mudança da capital para o Planalto central; diretor do jornal “O planalto”; Vicentino de ação e coração; Fundador da Academia de Letras e Artes do Planalto, Membro da Academia Goiana de Letras; Recebeu mais de 20 diplomas por organizações de diversos Estados e da Federação; Em agosto de 2010 completou 100 anos de jornalismo, e nos 100 anos do centenário de nascimento, teve o privilégio de, em memória, ter a gravação do Hino de Santa Luzia, letra de Gelmires Reis, música do maestro Antônio Março de Araujo, tornando-o oficial. Ter a posse da Cruz do Descobridor, hoje colocada na frente da igreja do Rosário em revitalização; como tenente da Guarda Nacional; Membro da comissão de construção do Hospital Maternidade Santa Luzia. Comemorou juntamente com nossa querida mãe Dita, com doze filhos, netos, bisnetos e tataranetos, as Bodas de Prata, Ouro e Diamante.
Por último, recebeu mais uma homenagem: O chapéu que Gelmires Reis usava, servehoje, como urna para receber os votos dos acadêmicos da Academia de Letras e Artes do Planalto, na votação da Diretoria.
Agradeço a Deus, pelo fato do nosso saudoso pai Gelmires Reis, ter recebido as inúmeras homenagens prestadas: Homenagem à Luziânia – Acrísio Braz. DVD. Os pioneiros – TV Brasil. Foto do Chapéu como urna. Antônio João dos Reis. Filho de Gelmires Reis, membro da Ong-protegerlza, acadêmico, ocupante da cadeira nº 25, da academia de Letras e Artes do Planalto, tendo como patrono August Hilaire, cientista francês que visitou Santa Luzia em 1819, antecessor da cadeira nº 25 do Dr. Simão Carneiro de Mendonça. Rua Dona Babita nº 81, Luziânia Go.

quinta-feira, 10 de março de 2011

PEDESTAL DO CRISTO REDENTOR - ARTE ESQUECIDA



Localizado nas proximidades da Feira do produtor, setor aeroporto, em Luziânia, o pedestal tornou-se uma referência em arte pública no estado de Goiás, por se tratar de uma obra de arte realizada pelo renomado pintor D.J. de Oliveira (1932- 2005). O artista se valeu da técnica do afresco para confecção da grandiosa obra, hoje considerada patrimônio público dos moradores de Luziânia, além de constituir-se em peça de destaque para os visitantes e turistas que visitam a cidade. A técnica utilizada pelo pintor consiste na aplicação de uma camada de reboco, sobreposta a uma segunda camada sendo que antes da secagem da ultima adiciona-se pigmentos minerais que secarão juntamente com o reboco. Sulcos e incisões são aplicados sobre o contorno, para que cores da primeira camada, reforcem os aspectos do contorno, além da criação de sombras no sentido de que realcem as figuras dando-lhes o aspecto de volume. O pedestal, inaugurado no ano de 2002, apresenta as imagens dos santos que cingiram o imaginário coletivo dos cidadãos, expressando as devoções e crenças que compõem o universo religioso dos vários grupos que manifestam sua devoção à São Benedito, Santa Luzia, Nossa Senhora do Rosário, e a Virgem Maria. Escadarias laterais dão acesso a várias possibilidades de contato com a obra, de modo que o transeunte possa tocar o valioso trabalho de arte, e apreciar bem de perto o gesto, a cor, o rastro das pinceladas do artista, mesmo que foi colocada, ali uma corrente impossibilitando o toque na obra, corrente que não existe mais. Visitar esta obra é uma experiência por certo especial, pois dali se avista a amplidão do horizonte, ainda azul, como se almejássemos tocar o céu de Luziânia e fossemos abençoados pelo Cristo Redentor, um pré-moldado de concreto, que parece olhar a cidade de braços abertos. No entanto para a decepção dos moradores, das almas sensíveis e dos contempladores do universo, a obra se deteriora a cada dia. As figuras estão perdendo sua nitidez e cor, reduzindo-se a pó. Entra governo, sai o governo, continua o mesmo governo, e nenhuma ação de salvaguarda do nosso patrimônio artístico e cultural. Penso que o pedestal deve merecer a atenção e o cuidado dos gestores da cultura. A vida e a obra do grandioso artista D.J. de Oliveira não pode cair no esquecimento. A cidade que abraça o progresso e o desenvolvimento deve ser exemplo de valorização e proteção do acervo artístico, histórico e cultural que possui. Que salvem o nosso pedestal e que nos abençoe o nosso cristo redentor. (Por: José Álfio)

PEDESTAL CRISTO REDENTOR - ARTE ESQUECIDA



Detalhe do pedestal do Cristo Redentor, em Luziânia Goiás. Foto: José Álfio, 2011.

OBITUÁRIO DE LUZIÂNIA

OBITUÁRIO DE LUZIÂNIA

OBITUÁRIO DE LUZIÂNIA

OBITUÁRIO DE LUZIÂNIA

OBITUÁRIO DE LUZIÂNIA

OBITUÁRIO DE LUZIÂNIA