ARQUIVO GELMIRES REISPalestra proferida no Primeiro Café Com Arte.
Por:
Antônio João dos ReisBom dia a todos
Agradeço ao convite do confrade Álfio, o qual me dirijo a todos com o pedido para falar sobre o nosso saudoso pai Gelmires Reis, “Vida e Obra”, resumido em 6 partes, para não cansar os presentes.
1º - O arquivo de Gelmires Reis encontra-se na sala “Memorial Gelmires Reis”, localizada na Casa da cultura, na rua do rosário, com 28 livros e parte dos 12.000 artigos publicados, objetos de mesa, roupas, quadros com fotos, comendas e mais dados sobre a queda do meteorito, os marmelais e a marmelada.
2 º - Encontra-se no casarão, à rua do Santíssimo Sacramento, o complemento do acervo, sendo três vezes maior comparado ao da Casa da Cultura.
3º - Situa-se na academia de Letras e Artes do Planalto, uma gôndola com diversos livros do escritor supracitado.
4º - Verifica-se também em Brasília, parte do arquivo, o qual serve para facilitar as pesquisas.
5º Quanto a minha opinião sobre a perspectiva em relação ao futuro do arquivo, devo dizer que algumas letras dos artigos catalogados, fixados em livros, estão apagando, em virtude do papel do jornal utilizado naquela época era muito fino. Falta ajuda e reconhecimento do Poder Público, à riqueza deixada pelo nosso saudoso pai, em história de 70 anos de jornalismo, que não tem preço. Só irão sentir quando precisarem, só que aí será tarde demais.
6º - Só para lembrar a todos que nosso saudoso pai Gelmires Reis, tinha um programa na Rádio Alvorada, posteriormente na Rádio Piloto, e depois de significativo aumento das perguntas, passou a escrever no jornal “O Anápolis” no ano de 1964. Sob o título “Luziânia” de outrora, fez a seguinte pergunta: “Sr. Marechal Humberto Alencar Castelo Branco já esteve em Santa Luzia?”. Em seguida a resposta: “compete informar que nos idos de 1926 ou 1927, integrando a oficialidade governista, que combatia os revoltosos, esteve entre nós, o Major Castelo Branco e outros Tenentes, que acompanhavam as Forças Expedicionárias. Recordo-me com saudade da festa realizada na casa do Sr. Elias Francisco Meireles, onde reuniu a nossa sociedade, presente o médico Antônio Americano do Brasil, onde o Major Castelo Branco declamou: Vestido cor de rosa transparente e braços nus. Nasci para ser só de ti amada, só a ti! Flor jurei amar no baile, dezenas de pares rodopiavam pela sala, e Castelo Branco ainda valsou com diversas senhoritas. Uma sugestão aos poderes municipais: homenagear o nosso bravo Presidente – Finalizou Gelmires Reis”
BIOGRAFIA PARCIAL
Jornalista, acadêmico, Professor, intendente municipal; noticiou a queda do meteorito em Santa Luzia; assinou a ata e foi presente em Planaltina, na pedra Fundamental, na mudança da capital para o Planalto central; diretor do jornal “O planalto”; Vicentino de ação e coração; Fundador da Academia de Letras e Artes do Planalto, Membro da Academia Goiana de Letras; Recebeu mais de 20 diplomas por organizações de diversos Estados e da Federação; Em agosto de 2010 completou 100 anos de jornalismo, e nos 100 anos do centenário de nascimento, teve o privilégio de, em memória, ter a gravação do Hino de Santa Luzia, letra de Gelmires Reis, música do maestro Antônio Março de Araujo, tornando-o oficial. Ter a posse da Cruz do Descobridor, hoje colocada na frente da igreja do Rosário em revitalização; como tenente da Guarda Nacional; Membro da comissão de construção do Hospital Maternidade Santa Luzia. Comemorou juntamente com nossa querida mãe Dita, com doze filhos, netos, bisnetos e tataranetos, as Bodas de Prata, Ouro e Diamante.
Por último, recebeu mais uma homenagem: O chapéu que Gelmires Reis usava, servehoje, como urna para receber os votos dos acadêmicos da Academia de Letras e Artes do Planalto, na votação da Diretoria.
Agradeço a Deus, pelo fato do nosso saudoso pai Gelmires Reis, ter recebido as inúmeras homenagens prestadas: Homenagem à Luziânia – Acrísio Braz. DVD. Os pioneiros – TV Brasil. Foto do Chapéu como urna. Antônio João dos Reis. Filho de Gelmires Reis, membro da Ong-protegerlza, acadêmico, ocupante da cadeira nº 25, da academia de Letras e Artes do Planalto, tendo como patrono August Hilaire, cientista francês que visitou Santa Luzia em 1819, antecessor da cadeira nº 25 do Dr. Simão Carneiro de Mendonça. Rua Dona Babita nº 81, Luziânia Go.