quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Maravilha da arquitetura colonial de Luziânia sofre pichação


O suntuoso e belo casarão situado na rua coronel Antônio Carneiro nº 448, localizado na antiga praça Guimarães Natal, logo atraz da Igreja Matriz, centro de Luziânia, teve suas parêdes pichadas por vândalos e marginais que depredam o patrimonio público, e poluem a cidade. Quem pensava que este tipo de agressão aos muros e parêdes so existia nas grandes metrópolis, assiste estarrecido ao ato de vandalismo com os monumentos da cidade, em especial aos casarões históricos que constituem as verdadeiras maravilhas de nossa paisagem. Os casarões nos contam uma história, e são testemunhos vivos, paupáveis e visíveis do passado da cidade, de nossa arte, de nossa arquitetura, e como no dizer de Americano do Brasil “ a arquitetura é o livro do homem dos antigos tempos” ( in: Pela história de Goiás. Pag. 41). O casarão pertence a familia do Sr. Emanuel Roriz (Mané de Seu Lau), ele nasceu em 15/08/1914 e faleceu em 05/02/1980. Casado com a Sra. Alzira da Conceição Roriz, tiveram varios filhos dentre eles o músico Emanuel Geraldo Roriz (Bréia), que tocava trombone na Sonata de Luziânia, por ocasião dos festejos em louvor ao Divino Espirito Santo. O casarão, compunha juntamente com os vizinhos, a triade dos mais belos monumentos da arquitetura colonial de Santa Luzia, hoje Luziãnia. Do seu lado direito eguia-se o casarão do senhor Joaquim Mendonça Roriz (Coronel Quinzinho), casado com Januária Tereza do Amor Divino, e que foi demolido na década de setenta para dar lugar a avenida Delfino Machado que liga a rua do comércio. Do lado esquerdo, na direção da Caixa Econômica Federal, seu amplo quintal fazia divisa com o casarão do Senhor Marculino Francisco de Araujo Melo (Sr. Birro), esposo de Eulália Elias dos Reis, este casarão foi demolido na decada de noventa, para no seu lugar, instalar uma feira de produtos do Paraguai, e hoje, ali funciona um estacionamento e lava-jato. Os poucos casarões que restão na cidade persiste em manterem-se preservados e conservados, frente aos atrativos da especulação imobiliária, entretanto é um momento de abrirmos as velhas canastras (se é que elas ainda existem) para salvar os registros da velha civilização, como no dizer da poetiza Cora Coralina,é preciso reescrever os atos e feitos do passado, antes que o tempo passe tudo a raso. Quanto ao ato de Vandalismo, é necessário repensar estratégias e ações da educação patrimonial, despertando nos jovens o interêsse pela história da cidade, da difusão do ensino das artes, almejando transformar pichadores em grafiteiros, depredadores em artistas e historiadores, verdadeiros defensores e protetores do legado histórico da cidade. (colaboradores desse artigo: Sr. Gilson Roriz e Lalaia Melo.) Por: José Álfio.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

CIDADÃO DE PARÁ DE MINAS RESTAURA CASARÃO EM LUZIÂNIA


Em visita ao restaurante Antigamente, que existiu no bairro do rosário, na década de 80, o empresário Cleber F. de Melo Franco, se encantou com a paisagem do lugar, e a partir desse contato visual e gastronômico, nasce o sonho de um dia vir morar em Luziânia Go. Chegou aqui, por estas parágens, la pelos idos dos anos de 1998 residindo no Casarão do Edir Monteiro, depois mudou-se para o antigo casarão do mestre D.J. de Oliveira, também situado na rua do rosário. Ali, relutou com todas energias aos obstáculos burocráticos, na tentativa de restaurar o velho casarão, o que se transformou numa batalha inútil, pois a falta do apoio das autoridades locais e mesmo dos legítimos proprietários do casarão, fizerão com que desistisse da idéia e procurasse outra morada, bem próxima dali. Uma casa de pequeno porte de número 421, com estruturas e características do modelo colonial, com apenas 05 cômodos e amplo quintal, seria o seu novo refúgio, o lugar do repouso, à sombra de velhas mangueiras onde ainda ouve-se o canto dos pássaros. Um acordo com os proprietários da casa, possibilitou a restauração da construção e algumas adaptação, que além de preservar as características originárias, acrescentou-lhe um certo clima do ambiente antigo, principalmente quando mobiliou os espaços internos com móveis de época e utilizou uma velha porta de aroeria carcomida para servir de suporte a uma TV digital, aliando conforto e história. Perguntado sobre se o seu gesto de restaurar e preservar podería influenciar outros moradores a agir da mesma maneira e assim melhorar a condição visual da rua, ele nos informa que “vinte por cento aprova sua idéia e que oitenta por cento é indiferente e que o principal fator que contribui para a preservação dos casarões resume-se em uma palavra, cultura”. Quem passa pela rua do rosário é despertado pelo novo visual que recebeu a velha casa de telhas de barro. A casa perteceu a Senhora Anisia Alves de Aguiar, filha de Benedito Alves de Aguiar e Ignês Alves Meireles. Neste casarão a Senhora Anisia, viveu por muitos anos ao lado do seu esposo Francisco Paulo de Araujo, exímio carpinteiro. O casal teve dois filhos, Milton Aguiar de Araujo e Mauro de Jesus Araújo, que residem no mesmo lote do casarão, em casa voltada para a rua São Benedito, paralela com a rua do rosário. Milton Aguiar, lembra-nos do quanto foi aconchegante e prazeroso andar pelo quintal em meio as jaboticabeiras e vasta plantação de café. Ele aprovou a iniciativa do senhor Cleber e nos alerta que: “O grande vilão das construções antigas é o trânsito contínuo de cargas pesadas que trafegam ali e que a reforma foi muito importante na preservação da memória de seus familiares, especialmente do seu pai e da sua inesquecível Anisia”.

sábado, 17 de outubro de 2009

OFICINA PATRIMONIAL CASARÕES EM MAQUETE


Ong Proteger de Luziânia apresenta o projeto oficina Patrimonial que vincula arte e cidade. O projeto foi apresentado a Secretaria da Promoção Social da cidade,protocolado na Coordenação do CREAS, no dia 29 de Julho de 2009, e aguarda o posicionamento do setor para dinamização das oficinas. O Objetivo principal do Projeto é desenvolver a capacidade criativa do educando, através do ensino de técnicas de desenho, da pintura, e tambem da confecção de maquetes dos casarões coloniais da cidade. Assim a idéia central imbuída no projeto, propõe a possibilidade da interpretação da realidade histórica e paisagística da região, dentro de um contexto global de transformações sociais e culturais, por que passam os grandes centros urbanos. Destinado aos alunos oriundos da rede pública de ensino, escolas particulares, e principalmente aos jovens em situações de rísco, a beira da marginalidade, vítimas de abuso sexual e público em geral. Seguno o autor do projeto "Os jovens, após frequentarem as oficinas poderão no processo de ensino, contribuir no resgate da auto estima, da construção da integração social, dos laços comunitários de amizade e solidariedade, e poderão buscar na compreenção, no conhecimento, a valorização da história do lugar,despertando neles, um certo apêgo e amor a cidade" conclui o artista, que tambem é presidente da ONG. Uma das justificativas fundamentais a que pautou-se na elaboração do projeto, foi a constatação de que a cidade, atualmente, ocupa as páginas dos noticiários e da mídia nacional, como detentora do alto índice de violência e criminalidade urbana, principalmente entre jovens e adolescentes. Os monumentos e aparelhos urbanos são constantemente depredados e as vêzes pinchados por grupo de vândalos ou jovens infratores, muitos em tenrra idade envolvidos na prática crescente do consumo de drogas e bebidas alcólicas.
Além do que a cidade, apresenta um rico patrimônio histórico em pleno declínio com parte de seus monumentos em decadência, por falta de políticas públicas de incentivo e valorização histórico-patrimonial, bem como de um plano de restauro e revitalização dos bens de valor históricos e artísticos na região. Esperamos que a cultura da prevenção, seja o remédio eficaz, e a prática dos serviços da arte, das oficinas de valorização do patrimonio histórico, possa contribuir na construção de um novo cidadão,de uma nova consciênncia urbana, que traga melhores dias, as gerações vindouras e as nossas cidades.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

PATRIMÔNIO SUBTRAÍDO


Objeto de valor inestimável, foi subtraído do acervo da Casa da Cultura de Luziânia GO. Provavelmente no dia 03 e 04 Sábado ou Domingo de outubro de 2009. A garrafa Térmica de metal amarelo, pertencia ao acervo da Casa da Cultura da cidade e foi doada ao patrimônio municipal pela servidora Maria da Conceição Oliveira da Silva, no ano de 2005. Segundo a servidora “A garrafa era tida como um bem de grande estima, e utilizada como objeto de decoração, pois ficava na estante da sala por longa data". A garrafa veio da cidade de Paracatu MG e pertenceu ao bisavô de Sebastião Teodoro da Silva, ex-companheiro da servidora por mais de 23 anos.
No dia 04 de setembro de 2008, ás 16:00, foi solicitado através de memorando nº 1644/2008, uma relação de peças do acervo da casa da cultura, onde incluía a referida garrafa térmica, para compor ornamentação de evento de uma Secretaria municipal e que após o termino do evento a garrafa retornou ao seu lugar sem a respectiva tampa. Um levantamento realizado em maio de 2006 pelo Departamento de Cultura e Coordenação da Casa da Cultura possibilitou a catalogação dos objetos do acervo municipal, através de fotografias e códigos impressos em plaquetas de madeira de todo acervo histórico, o que possibilitou a identificação da peça subtraída. A plaqueta (fixada nas peça subtraída), foi apresentada no dia 05 de outubro de 2009 por uma moradora do rosário que a encontrou nas mediações da praça São Benedito no bairro do Rosário. A moradora, não quis se identificar. Este fato não constitui-se no primeiro nem no único, pois alguns meses atrás, precisamente no dia 30 de julho de 2007, foi roubada do acervo histórico um bombardine marca skvone, confecionado em metal amarelo semelhante ao bronze com o Código número 42-2. Este instrumento musical, pertenceu a banda de musica do Sr. Antonio Março de Araújo, mestre seu vô. O Fato foi registrado no CIOPS da cidade, e até o presente momento não sabemos do seu paradeiro. Todo esforço de catalogação, manutenção e vigilância, não estão sendo suficiente para conter a onda de perda, danificação e sumiço de objetos e documentos do acervo da Casa da Cultura. Um programa de valorização do patrimônio histórico se torna urgente, juntamente com adequação de equipamentos de proteção, com sistema de vigilância monitorada, poderá salvaguardar os remanescentes do passado histórico da antiga cidade de Santa Luzia.

sábado, 3 de outubro de 2009

CASARÃO D.J. OLIVEIRA ROMPENDO EM PEDAÇOS


Situado no bairro histórico do rosário, o velho casarão de arquitetura bandeirista, construído na técnica de pau-a-pique, com algumas parêdes em adôbe, alicerce em pedra tapiocanga, estrutura de madeira, especialmente a aroeira, não está resistindo a forte trepidação causada por fluxos intensos de veículos de cargas e equipamentos que constantemente trafegam pela Rua do Rosário. Parte de seu rebôco se desprende do adôbe, e as linhas de madeira, que compõe sua estrutura, tendem a se romperem, no que pode causar o desabamento de sua parêde frontal, colocando em risco e desequilibrio toda o restante do corpo da edificação. O inquilino que ali residia, mudou-se para uma casa logo em frente, tendo em vista a impossilidade de arcar com os custos da restauração. O Casarão pertenceu ao artista plástico D.J.Oliveira, paulista da cidade de Bragança, que veio para Luziãnia na decada de setenta, e passou os ultimos dias que antecederam sua morte,( setembro de 2005), envolvido com pinturas em telas neste casarão. O artista recebeu em setembro ultimo, por ocasião do anivesário de sua morte, intenssas homenagens na Academia de Artes e Letras do Planalto, com sede aqui em Luziânia, da qual o pintor foi um dos integrantes e frequentador assíduo. Propietário do casarão, o renomado artista D.J. Oliveira, foi mestre de grandes pintores da atualidade dentre eles, Siron Franco, Ana Maria Pacheco e a professora da UNB Grace Freitas. Em Luziânia foi incentivador dos artistas Hely Lopes e José Álfio, além de Japão, Diane e muitos outros. O pintor mencionou em entrevista, que mantinha o desejo de que este casarão se transformase em um museu, e que fosse preservado ali a história de sua carreira artística bem como de suas principais obras. O pintor deixou um valioso legado artístico e imagético aos moradores de Luziânia. Um painel em azulejos denominado Três Bicas, instalado na praça Raimundo de Araujo Melo, centro de Luziânia, além de ornamentar o Pedestal do Cristo Redentor com imagens sacras na técnica do afresco, e um belissimo painel localizado na entrada da Galeria de Arte do Ginásio de Esportes da cidade. O Casarão permanece com suas portas fechadas, cumprindo seu destino na paisagem, enquanto na mídia, na internete, noticia-se o país agraciado para sede dos jogos olimpicos de 2016. E na rua, um quadro dantesco, verdadeiro espetáculo do descaso com a questão do patrimonio historico e artistico nacional, perceptível não só pelo esquecimento de grandes valores que edificarão a nossa cultura, mas também na visualização das superfícies de reboco que se partem em pedaços por sobre a calçada do bairro histórico do rosario, onde morou o renomado pintor D.J. de Oliveira.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

CARTÕES-POSTAIS DE LUZIÂNIA


Monumentos históricos e artísticos de Luziânia estão impressos em cartões-postais a disposição dos moradores, visitantes e público em geral. A iniciativa partiu da ONG Proteger, apos verificar a necessidade de valorização dos lugares de história e dos monumentos artisticos da cidade e com o intuíto de estabelecer uma estratégia de captação de recursos para desenvolvimentos dos projetos da entidade. A idéia principal é divulgar a cidade através dos monumentos representativos da história da cidade, para em seguida contribuir na concientização da urgência da preservação e valorização da paisagem arquitetônica e dos valôres artísticos da região. Primeiramente foi fotografada, nos diversos ângulos a Igreja do Rosário, para uma versão em preto e branco, em seguida uma visão panorâmica do Painél três bicas do mestre D.J.Oliveira, e ja em em fase de formatação vão ser impressos cartões com a Igreja Matriz e a Casa da Cultura, ambos em policromia. Os cartões estaram disponíveis em alguns pontos comerciais da cidade, que posteriormente serão divulgados neste blog. Os cartões poderão se tornar um excelente atrativo documental e visual, além de constituir-se num agradável presente dedicado as pessoas especiais que fazem parte do nosso dia-a-dia. Cartões postais de Luziânia, uma lembrança inesquecível.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

PASSEIO PARACATU MG


Manhã do dia 22 de agosto de 2009. Um grupo de musicos, artesãos, artistas, empresários e moradores da cidade de Luziânia participaram em passeio - Organizado pelo Departamento de Cultura - rumo a cidade de Paracatu MG. O grupo recebeu camisetas azuis, com estampa da Igreja do Rosário, onde se lê "Eu amo Luziânia", fornecidas pela Secretaria de Cultura e Desporto. A programação do passeio, contou com o apoio da Secretaria de Cultura de Paracatu, que recebeu os visitantes com delicioso café colonial, e espetáculo cultural, tendo como atração principal os "tambores do congo" em belíssima apresentação no solar da Casa de Cultura, além do grupo de terapia do riso, ligados a Fundação Concienciarte de Paracatu. Uma euqipe de dirigentes culturais, ligados ao museu histórico, ao arquivo histórico, a direção da Casa de Cultura, a Associação dos Artesãos de Paracatu, coordenados pela Secretaria de Cultura de Paracatu, brindou o grupo de visitantes com excelente apresentação dos serviços, projetos e programas ali empreendidos. Depois de farto almoço no restaurante "Fornalha", o grupo participou de um passeio à cidade, em visita aos monumentos históricos, com explanação e comentários proferidos pelo compétente historiador Alexandre. Emoção, aplausos, e o reconhecimento de que o povo de Paracatu, hospitaleiro e acolhedor, souberam preservar a sua história e suas tradições. Esperamos que os artistas possam compartilhar com os membros da comunidade de Luziânia, as valiosas experiências colhidas em Paracatu. A secretaria de cultura e Desporto de Luziânia, o nosso muito obrigado pelo apoio ao Passeio, e a Secretraria de Cultura de Paracatu, nossos parabens pela calorosa recepção, atenção e amizade.

terça-feira, 14 de julho de 2009

SOBRADO DO TRAJANINHO


Edificado na rua Coronel Antonio Carneiro número 170, centro de Luziânia Go,foi demolido na década de setenta, para no seu lugar construir a atual Mercearia Santo Antônio. O sobrado pertenceu ao Sr. Delfino Machado de Araújo, esposo da Sra Isaura Machado.
O sobrado apresentava-se com janelas e portais em verga reta, lavradas com a "enchó", instrumento de aparelhamento da madeira, basicamente "aroeira" retirada das matas aqui da região.
Construído na técnica antiga, barro com estrume de gado, algumas paredes em pau-a-pique, como mostra na foto, onde parte do reboco despreendido expõe elementos da estrutura de sustentação. Ainda com relação as janelas, apresentavam-se com corrediças, adaptadas com molduras onde eram colocados os caixilhos de vidro nas diversas possibilidade de colorações da época.
O carro de bois que aparece na foto, provavelmente pertenceu ao proprietário do casarão ao lado, Sr. Francisco de Araujo Machado, conhecido como "Chico de Tuti". Ali funcionou uma antiga coletoria, onde trabalhou por muitos anos, o senhor Benedito Braga.
A casa de pequeno porte,ao lado esquerdo do sobrado, pertenceu a Sra Maria de Ursula, prendada doceira, irmã do Sr. Benedito de Matos. (continua na próxima postagem)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

CIDADE DE SANTA LUZIA (LUZIÂNIA GO)


Em maio de l8l9, esteve na provincia de Santa Luzia - hoje cidade de Luziânia, o naturalista francês, chamado Auguste Prouvensal de Saint-Hilaire. O viajante e estudioso dos lugares deixou escrito uma vasta obra intitulada "Viagem às nascentes do São Francisco e pela Provincia de Goyas".
Em Santa Luzia fez uma descrição reveladora,indicando a origem do lugar, relacionando-a ao ciclo do ouro na região, cuja paisagem deveria ser encantadora no tempo do seu esplendor. Considerando, dentre outras, uma das povoações mais agradáveis que visitou nos informa que: "Suas ruas são bastantes largas e regulares; as casas, em número de cerca de trezentas,são, na verdade, construidas de pau e barro, e menores e mais baixas que as das povoações que percorrera até então, mas são todas cobertas de telhas, rebocadas com esta terra branca que chamam tabatinga no interior do Brasil, e algumas tem nas janelas caixilhos de talco tão transparente como o vidro." (Paulo Bertran, "História da Terra e do Homem no Planalto Central". pag. 208)