segunda-feira, 25 de novembro de 2019

ONG DE LUZIÂNIA PROMOVE ENCONTRO DE LEITORES E ESCRITORES

 Escritora de Luziânia Larissa Braz, no espaço cultural da ONG (foto: Andreia Lima 2019)

José Álfio, Larissa Braz, Glauber Vieira e o professor de Literatura Luiz Fernando presentes no encontro de leitores e escritores da ONG. (foto: Andreia Lima)





Em mais um projeto da ONG, foi realizado neste sábado, 23 de novembro de 2019, pela manhã, um encontro de escritores e troca de livros entre os leitores. O Sebinho da ONG foi o organizador e colocou seus livros à disposição dos presentes.
Os dois escritores convidados: Larissa Maria Caixeta Braz e Glauber Vieira Ferreira compareceram, trocaram ideias e falaram sobre seus livros, projetos e próximas realizações.
Em primeiro, falou a escritora Larissa: simpática, com uma voz angelical relatou que começou a escrever livros para valer há dois anos. Mas que sempre gostou de rabiscar redações e era sempre elogiada. Antes de 2017 era apenas uma leitora assídua de romances, tema que amou e que se tornou também sua paixão. Em relatar fatos e criar personagens
Foi influenciada por escritores como Talita Rebouças Carpelli, Sílvio Day e Albi Glimes. Contou como foi difícil a publicação de seu primeiro livro. Assinou um contrato com uma Editora de Santa Catarina e por um ano, esta Editora lhe enrolou, pedindo novamente outros originais e querendo assinar outro contrato, o que foi recusado pela autora.
Partiu então para produção independente e está alegre com esta resolução. Falou também da dificuldade de público em Luziânia, da falta de apoio em divulgar suas publicações.
Quando descobriu há dois anos que queria ser uma autora de romances, parou seu curso de Direito e agora só vive para criar histórias e saber contá-las.
Seu livro Sonhos Quebrados, que ora nos foi apresentado é uma edição independente, luxuosa, com uma história super envolvente. Audaciosa e mexendo em conceitos e tabus de uma sociedade arcaica. Linguagem que prende o leitor, fazendo-o viver os dramas e tristezas dos personagens. Se não é uma crítica aos padrões vigentes é um grande passo para que tenhamos uma sociedade mais humana e solidária.
Por fim, ficou empolgada com o espaço da ONG, prometendo fazer parte de seus novos projetos. Elaborou algumas ideias para outros, apresentou e quer, a partir de agora, interagir e frequentar.
Em janeiro, pretende conciliar a vocação de escrever com o retorno à faculdade. Mas deixando o Direito e caminhar por novas trilhas. Em dúvida quanto ao curso de letras ou jornalismo, sendo este mais apreciado que aquele.
Glauber Vieira Ferreira mostrou uma edição especial de Bar do Escritor, uma Antologia Barnasiana de poemas, crônicas, contos e mais...
Glauber ilustra esta Antologia com 12 contos memoráveis. São contos bem breves lembrando uma das máximas do Soneto, em que o último verso é a pérola de todo o poema. No caso de Glauber, sua última frase é o arremate, é a pedra preciosa do conto.
Contou que nasceu em Varginha-MG, mas reside em Brasília desde pequeno. Seus poemas foram selecionados nos concursos de poesia das prefeituras de Santa Rosa e Gravatai-RS. E um outro poema no concurso Pão e Poesia de Blumenau-SC.
Está também presente em uma Antologia Poética Chamote - Argentina - 2015.
Seu primeiro livro solo - “Mosaicos” (Editora Penalux), de minicontos, foi editado e veio a público em 2015. no ano seguinte saiu Poesia Estradeira, pela Editora THESAUROS, Brasília - DF.
Gostou de conhecer a ONG, trocou ideias e pretende voltar sempre que for convidado.
O Sebinho da ONG se sente feliz, pois o evento foi um sucesso, bem organizado e com satisfação por todos os presentes.
Agradecemos a presença de todos, principalmente aos escritores Larrisa M. Braz e Glauber Vieira Ferreira.
A Quitandinha da ONG serviu pipoca e sucos aos participantes. Vamos encerrar nossas atividades em Dezembro, mas voltando no próximo 10 de janeiro.
Reafirmamos que nosso espaço estará sempre aberto aos escritores que quiserem divulgar seus livros. A ONG se preocupa e muito com a cultura.
A todos, um Feliz natal e próspero 2020.
Prof. L. Fernando D. Prados.

Cartaz do evento.





















ALUNOS DO CREJA VISITA ESPAÇO DA ONG-PROTEGER LUZIÂNIA

Professor Luis Fernando Duarte Prados recepciona alunos do CREJA e declama poesia Cai Cai Balão de Manoel Bandeira no Espaço Cultural da Ong-proteger LZA. (foto: Alexandre Felipe 2019)


    Na última quinta-feira - 21 de novembro de 2019, a ONG Proteger Lza foi contemplada com uma visita especial: os alunos do CREJA - Centro de Referência em Educação de Jovens e Adultos.
A manhã se tornou mais radiante diante da presença de alunos super especiais que se divertiram, aprenderam e ensinaram bastante. Este encontro foi um projeto da Diretora Cristina Salatiel do CREJA e de José Álfio - Diretor da ONG. Além dos 35 alunos, compareceram a diretora, coordenadora e professoras do Colégio.
Após conheceram o espaço da ONG, pararam no museu, onde aconteceu uma aula do Professor Álfio sobre todos os objetos antigos, suas origens, doações e funções. Um objeto, por nome de “cumbuquinha de cobre” foi identificado por uma aluna, a senhora Jovelina de Sousa Nasccimento que explicou que os antigos usavam em suas viagens a cavalo. Neles guardavam rapé, fumo de rolo, remédios caseiros, pó de umburana, que servia de proteção às picadas de cobra.
Após a visita ao museu, se reuniram em círculo no pátio da ONG, onde ouviram com atenção explicações sobre a história da ONG, de seus projetos e realizações. Uma plateia atenta e silenciosa, ouviu como o sonho de um artista (José Álfio da Silva) foi ganhando forma e se tornou uma grande realidade. De como tirar jovens de uma realidade carente em uma cidade violenta e encaminhá-los para um conhecimento de artes e aprofundamento de cultura.
Nestes anos de funcionamento, a ONG tem sonhado e levado grandes projetos a estes jovens. Já montou várias peças de teatro, escola de dança, palestras de filósofos e professores sobre temas diversos...
Em pleno funcionamento, a escolinha de música (violão) com o Professor Alexandre, ensinando crianças de seis aos dez anos. Funciona aos sábados no horário de 8h30 até 10h. Aulas de desenho acontecem aos sábados das 9h às 10:30 h, e pintura com o Professor Álfio, também aos sábados das 16 h as 17 e 30h.
O Sebinho de livros é uma realidade, seguido nas redes sociais por pessoas de todo o Brasil. O bazar e a quitandinha em pleno funcionamento.
Para o próximo ano, terminar a cozinha, cimentar a pista para aulas de dança e cobertura da mesma. Voltar às palestras, aos encontros de escritores, e o projeto vaga-lume. Este com filmes clássicos à escolha da plateia.
Uma poesia do poeta Manoel Bandeira - Cai Cai Balão - foi declamada e logo após, vários alunos, também declamaram seus versos. Momento mágico.            O final, um lanche com salgados e guaranás. Os alunos especiais tornaram uma manhã super especial.
A ONG agradece de coração ao Colégio CREJA, a sua Diretora Cristina Salatiel, as coordenadoras, as professoras, e, principalmente, aos alunos que trouxeram muito amor a este espaço, tornando-o mais vivo e gratificante. Este espaço estará sempre aberto a projetos como este.

Observação: Há dois espaços em branco que ficaram para você completar. Pois estes dados foram anotados pela sua pessoa.  Os nomes com traços em vermelho fazem parte do programa do computador. Todo o direito de corrigir ou mudar alguma frase que não estiver de seu acordo.

Prof. L. Fernando D. Prados.