domingo, 23 de setembro de 2012

FOTO INVERTIDA DIFICULTA IDENTIFICAÇÃO



FOTO INVERTIDA DIFICULTA IDENTIFICAÇÃO



 Foto invertida da rua Dr. João Teixeira, em Luziânia Goiás foi divulgada na rede social da internet, no facebook, no dia 22 de setembro de 2012, às 10:41, numa página de relacionamentos denominada “enquanto isso em Luziânia”. A página de amplo acesso, com mais de 702 perfis curtindo suas publicações, até o momento, tornou-se referencia na divulgação de fatos relacionados ao cotidiano da cidade, além das fotos históricas, prestando assim, um grande serviço na divulgação dos registros históricos de Luziânia. Percebendo o estranhamento da imagem, (dificuldade no reconhecimento da paisagem. Que rua é essa? De que ponto posicionou o fotografo?), e utilizando dos recursos das novas tecnologias da digitalização coloquei a foto no sentido exato para não confundir o espectador. E assim colaborar na veracidade dos registros, pois sabia do defeito da foto, ou erro de revelação, desde o tempo em que trabalhei na Casa da Cultura e tive contato com esta imagem. O curioso é que estudantes e internautas estarão, com certeza, visitando a Casa da Cultura para conhecer a foto original, invertida (ou digitalizada, cópia da original), pertencente ao acervo da Casa da Cultura do nosso município. Esta foto sim, não tem jeito de inverter, pois já se encontra revelada, e talvez fosse esta, à intenção do fotografo, inverter a paisagem para provocar o estranhamento no observador. Um estranhamento que ocorre quando o cidadão muda de Luziânia, passa algum tempo fora da cidade e encontra a cidade toda desfigurada, transformada pela inclusão de novos edifícios e novas construções, chegando a afirmar pra si mesmo, “onde está minha cidade?”, o que fizeram com ela? O site, então, despropositada mente e com boa intenção, divulgou a foto invertida, pois ela se encontra na Casa da Cultura, como foi dito e, foi revelada ao inverso. Esta rua, no meu ponto de vista, e de onde posicionou “o fotógrafo artista”, é a rua Dr.João Teixeira no sentido Centro Comunitário ao Bairro do Rosário. O fusca, que aparece a esquerda, está saindo da rua do Colégio Nova Vida, posicionado exatamente, onde existe hoje um balão, próximo a uma parada de ônibus d rua João Teixeira. O amplo galpão de telhas térreas, apoiado por esteios de madeira visto no alto da foto, era o local de instalação de um curtume, que mais tarde deu lugar a uma marcenaria, e onde hoje se encontra a Academia Training Center. Ao observarmos a foto invertida, não é possível fazer esta leitura da paisagem. Outros moradores da tradicional Luziânia poderiam colaborar na construção de nosso acervo fotográfico e documental, que hora esta sendo construído, para que não percamos as nossas referencias históricas. (por: José Álfio).

sábado, 22 de setembro de 2012

O TAMBORIL



     

                                                                             O TAMBORIL

Na tarde chuvosa de 1903, achava-se o próspero fazendeiro Deodato da Costa Meireles em sua casa, quando ali chegou seu vizinho e amigo Antônio de Araujo Roriz, para um bate-papo gostoso, dizendo-lhe o primeiro, logo de entrada, o seguinte:
- “Tenho, no quintal, pequena muda de Tamboril, que você poderia plantar, agora, na praça, aqui em frente, atrás da Matriz, aproveitando a terra molhada, pois é uma planta que cresce muito e, mais tarde, vai dar sombra acolhedora para muita gente”.
O visitante aceitou, de alma e coração, a generosa oferta e, assim que a chuva amainou um pouco, cumpriu os proféticos desejos do ofertante, prodigalizando à mudinha transplantada desvelados carinhos, que consistiam em adubação adequada e cerca, para defendê-la das dentadas destruidoras doa animais inconscientes.
Com o decorrer dos anos, a planta foi crescendo, engrossando o tronco, dividindo-se em galhos e ramarias, formando uma copa estupenda, de modo que é, hoje, um colossal monumento vegetal, com a circunferência de oito metros, na parte mais grossa, e ramagem que cobre uma área de terreno de vinte metros, de qualquer lado.
É o lugar dos idílios dos namorados, nas horas quentes do dia, enquanto o passaredo, na frescura superior das folhas, canta o hino convidativo do amor. Uma “saborosa” se encarapitara, nos primeiros galhos, somente para ouvir e não contar os segredos de Cupido artimanhoso de casos sentimentais.
De conformidade com o método do engenheiro Álvaro O. da Silveira, de Minas Gerais, iconoclasta revolucionário, que pretende provar que a árvore diminui as águas, no seu importante livro FONTES, CHUVAS E FLORESTAS, o nosso tamboril arranca do solo e atira na atmosfera, a média de cem litros d”água, em estado de vapor, diariamente.
Este espécimem maravilhoso da flora brasileira provoca a admiração de todas as pessoas que nos visitam, louvando o procedimento do povo, na defesa de sua conservação.
Por iniciativa e criação do presidente da associação Comercial e Industrial de Luziânia e com o apoio da Prefeitura, de 25 de dezembro de 1972 até 6 de janeiro de 1973, a Prefeitura Municipal e o Corpo de Bombeiros de Brasília estrelaram sua opulenta copa de centenares de lâmpadas elétricas multicores, transformando o colosso na MAIOR ÁRVORE DE NATAL NATURAL DE TODO OMUNDO, EM QUALQUER ÉPOCA DOS TEMPOS.
MENINO JESUS, sorridente e agradecido, deve ter  recebido, lá dos céus, esta homenagem de seus devotos, com especial carinho, mandando, em recompensa, as bênçãos de felicidade para velha e tradicional santa Luzia, hoje Luziânia. ( Do Livro: 100 Contos. Gelmires Reis, pag. 83-84), transcrito por: José Álfio.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

HISTORIADORES PLAGIANDO GELMIRES REIS



HISTORIADORES PLAGIANDO GELMIRES REIS.



JÕAO PAULO DOS REIS FILHO DO ESCRITOR E HISTORIADOR SOLICITA PROVIDÊNCIAS.
APELO
Estamos fazendo um pedido à Associação dos Escritores e dos Direitos autorais,
pois estão plagiando e copiando os artigos escritos pelo nosso saudoso pai Gelmires
Reis, o qual escreveu em seus mais de 112 anos de jornalismo, sendo reconhecido por
toda parte os seus escritos históricos, culturais e também de turismo.
Ele obteve mais de 15.000 artigos escritos, mais de 30 livros publicados, mais
de 30 diplomas recebidos, no qual ele era o único vivo em 1983 ao assinar a ata da
Pedra Fundamental da mudança da capital para o Planalto Central, contando com a
presença do Governador do Distrito Federal, na época, o Sr. Ornelas.
Quero citar também que o nosso saudoso pai foi um dos fundadores da
Academia de Letras e Artes do Planalto de Luziânia – Goiás. Queremos explicar em
todos os fatos de rádios e televisões, que o iluminador, as câmeras são citadas em
qualquer produção, focalizados ou escritos.
Ressalto que o jornal de cultura da Academia Goiana de Letras publica,
periodicamente, o artigo e a marca de Gelmires Reis, respeitando o autor que é o mais
sagrado.
Estão fazendo cortesia com chapéu alheio e estão copiando as escritas de mais
de 100 anos, sendo que já tentaram por diversas vezes copiar. Nós estamos apelando
sempre e gostaria que pelo menos citassem os artigos transcritos de Gelmires Reis,
pois as pessoas nos cercam nas ruas perguntando o por quê de estarem copiando
artigos de nosso saudoso pai. Ainda bem que o povo enxerga os erros cometidos por
essas pessoas. Brasília, 19/09/2012
Atenciosamente. Filhos de Gelmires Reis

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

CÔNEGO RAMIRO DE CAMPOS MEIRELES

(FOTO DIGITALIZADA de Cópia do original, acervo do Colégio Cônego Ramiro)Luziânia Go. Filho de José de Campos Meireles e Antônia Machado de Araújo, nasceu nesta cidade, em 1.7.1877, sendo batizado em 8.9.1877 – Concluído o curso primário, entrou para o seminário de Goiás, em 12.11.1892. Recebeu a tonsura clerical, em 7.4.1895, na Igreja da Boa Morte, na Capital do Estado, conferida por D. Eduardo Duarte Silva, bispo diocesano; as duas primeiras ordens menores, em 8.12.1895, na capela do seminário. Acompanhou D. Eduardo, em 1896, quando se transferiu para Uberaba, em cuja capela recebeu, em 7.04.1898, as duas últimas ordens menores. Excandinou-se pra a diocese de são Paulo, por motivo de doença, em 1900, fazendo nessa época o curso superior e recebendo a sagrada ordem do subdiaconato, a primeira das maiores, em 21.12.1901, conferida por D. Antônio Cândido de Alvarenga, bispo diocesano na antiga catedral bandeirante. A segunda ordem sacra. O diaconato, ele a recebeu, em 2.12.1903, na capela do seminário, conferida por D. João Correia Neri, bispo de Pouso Alegre. A última ordem sacra, a sacerdotal, lhe foi8 conferida, em 9.8.1903, na abadia de São Bento do rio de Janeiro, pelo arcebispo D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcante. Nomeado coadjutor do Espírito Santo do Pinhal, em 1905, então diocese de são Paulo, mais tarde pertencente à de ribeirão Preto. Ai exercendo o seu sagrado ministério, até 1907 quando recebeu a nomeação de vigário de Monte alegre, diocese de Campinas. Nesse mesmo ano, tornou-se coadjutor da paróquia da Consolação da capital de São Paulo, tendo exercido o cargo de vigário da mesma, no decurso de nove meses, em consequência de doença na pessoa do titular, cônego Virgilio Maroto. Eis outros cargos que desempenhou como ministro de Cristo: vigário de são Sebastião da Boa esperança, diocese de São Carlos, em 1908; de Barretos. Na mesma diocese, em 1900, reitor do seminário de Goiás, em 1910; vigário de Bariri e de Jaú, na diocese de são Carlos, em 1902, onde foi capelão dos Irmãos de são José; em 1904, veio para Santa Luzia, a conselho médico; em 1917, vigário de Campo Formoso, em 1920, vigário de Araguari, em 1921, de Uberabinha hoje Uberlândia. Em 28.08.1922, passou a fazer parte do Cabido Diocesano de Uberaba. Nomeado cônego efetivo, tomou posse, em 28.12.1923, da sua cadeira canonicamente. Faleceu no Palácio São Joaquim do Rio de Janeiro em 5.7.1931. (extraído dos arquivos de Gelmires Reis artigo: Especial para O Anápolis: Colaboração: Antonio João dos Reis, transcrito por: José Álfio).

COLÉGIO CÔNEGO RAMIRO - LUZIÂNIA GO

     Colégio Cônego Ramiro (foto: autor não identificado. Década de 70, provavelmente)

                     Muro de lajes, com pequeno portão para entrada na lateral, presença dos coqueiros.

3º VOTAÇÃO TITULO DE UTILIDADE PUBLICA


terça-feira, 11 de setembro de 2012