quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

LUZIÂNIA MINHA MATRIZ







"imagine a comunidade de Santa Luzia séculos atrás..., onde a matriz foi ponto de referência e construção mais alta da cidade. Tempo em que a civilização olhava a matriz. Hoje, diante da urbanização e envolto a dezenas de arranhas céus, a igreja olha para a cidade e observa o rosto contemporâneo do seu povo, da sua paisagem e a mudanças de seus hábitos.
Luziânia minha matriz pretende realçar o cenário histórico, ambiental e urbano em que a cidade se encontra depois de 266 anos." 
(Alessandro Moska)

HOMENAGEM A LUZIÂNIA

LUZIÂNIA 266 ANOS DE HISTÓRIA.


No início, apenas cerrado
Terra virgem e inexplorada,
Era por índios habitada
O que era mato então vira estrada,
Em busca do ouro tão procurado!

Ouro e prata em minas aflorava,
em terras e rios caudalosos
Bandeirantes silenciosos,
Chegavam esperançosos
e do nada, vilas se criava!

Mas minas já não bastava,
e em terras desconhecidas
encontravam-se jazidas
e entre indas e vindas,
o planalto se povoava!

A terra de Santa Luzia,
Em vila se transformava,
E nos grotões, ouro se buscava,
O padre, o povo abençoava
E a vila, cidade um dia seria!

Luziânia assim nasceu!
No meio do Planalto Central,
Pertinho da capital,
deixou de ser rural,
e em 266 anos, como cresceu! 

Natasha Rickrov.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

PAREDE DO CASARÃO D. J. OLIVEIRA DESABANDO.




Situado no bairro do rosário, em Luziânia Goiás, o velho casarão que pertenceu ao renomado pintor e muralista D. J de Oliveira, perde parte de suas paredes, deixando exposto alguns objetos do período em que o artista ali residiu, colocando em risco o acervo patrimonial do artista. Objetos que possivelmente ali guardados e que a merce de vândalos ao adentrarem ali, poderão dilapidá-los, danificá-los ou subtraí-los. A intensificação das chuvas na região pode ter acelerado o processo de desabamento de parte da parede frontal do casarão. Pelas imagens, aqui abaixo registradas, mostra o que sobrou de uma caixa de energia e parte dos escombros na calçada do casarão. Enquanto isso, as obras de reforma na praça Raimundo de Araujo Melo, onde está situado o Painel Três Bicas, grande obra em azulejos de autoria do D.J de Oliveira, encontra-se em andamento, em estagio avançado de conclusão, com breves enter-meios de paralisação  em função do período das chuvas aqui na região. O fato que merece destaque é o descaso com o legado cultural de nosso artista. Reforma-se a praça, sem ao menos restaurar a grandiosa obra de arte ali edificada, pois ha tempos o painel espera por uma restauração, além do que, com os serviços de remodelação da praça, parte do painel foi estragado. A este implemento, soma-se o abandono de sua morada, sua residência e seu atelier, local onde foi produzido o painel Três Bicas e tantas outras peças de arte, assinadas pelo pintor, e onde o artista viveu até o fim dos seus dias. A melhor homenagem, que refletiria o reconhecimento à obra do D.J de Oliveira em Luziânia, seria a restauração de suas obras artísticas espalhadas em diversos pontos da cidade, incluindo principalmente o Painel Três Bicas e a restauração de seu casarão no Bairro do Rosário, que transformado em um museu, mudaria completamente a fisionomia urbana e cultural da cidade, tornando-a um exemplo de urbanismo moderno que valoriza a arte e a cultura, nestas paragens do interior do estado de Goiás. (por:José Álfio)  

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

MARCHA CONTRA A VIOLÊNCIA EM LUZIÂNIA



Manhã de quinta-feira. O sol iluminava os telhados da velha igreja do rosário prenunciando uma tarde sem chuva, tempo ideal para uma caminhada, mantendo assim nossa forma atlética em constante atividade, e também por uma causa justa, necessária e urgente, a caminhada em favor da paz, contra os indices crescentes de violencia que atingem principalemtne a jventude de Luziãnia. Os números, estampados na rede social, apontavam para um movimento singular e expressivo, de participação da juventude, que somavam a casa dos 600 participantes, ou seja, aqueles que declararam sua presença na caminhada. Além de outras entidades, representativas de diversas classes sociais. O ponto de concentração, decidio pela organização do evento orientava-se nas proximidades do forum de Luziânia, no estacionamento da OAB, ás 9:00 H da manhã. Entretanto, um grupo de participantes ligados a IFG (Instituto Federal de Educação) e membros da ONg-protegerlza, aguardavam a caminhada, na Igreja do Rosário, na expectaviva de que a caminhada seguisse até a prefeitura Municipal de Luziânia. Assim o grupo que se encontrava no estacionamento da OAB se dirigiu à praça do rosário e se juntou aos outros participantes. A Caminhada, então, não aconteceu. Aconteceu o melhor! A PM de Luziânia compareceu ao evento. A impressa local, TV Rio Vermelho compareceu, sem gravar imagens!. Os organizadores da caminhada e, grupos de jovens ligados a Ong-proteger lza, integrantes do programa "mulheres mil" e professores da IFG, estiveram presentes portando uma infinidades de faixas multicoloridas que pedindo paz, foram espalhadas e fixadas no solo que circunda a velha Igreja do Rosário. A praça do rosário se tornou o lugar da manifestação contra a violência em Luziânia. Ao retornar, com um grupo de alunos, integrantes da Ong-protegerlza deparamos com uma imagem que resume bem a situação da opnião pública e da mobilização social, aqui na cidade. Um grupo de servidores, instalavam uma faixa comercial, anunciando a promoção de mercadorias através de vários preços, no constante jogo de mercado. Assim, surgiu o comentário, "enquanto pessoas colocam faixas anunciando preços de objetos, nós (um grupo muito pequeno) colocamos faixas no chão do Rosário, pedindo paz pra nossa cidade". Talvez a busca desenfreiada pelo lucro e a correria pela grana seja mais importante do que a nossa segurança. (Por: José Álfio)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

MANIFESTAÇÃO PELA PAZ EM LUZIÂNIA


Ong-protegerlza participa de manifestação popular contra a violênica na cidade. Movimento de iniciativa de um grupo de Jovens, vinculado nas redes sociais, contra o crescente indice de violência que assola a cidade, especialmente com grande número de vítimas pertencerem a faixa etária entre os 15 aos vinte anos. A  concentração esta prevista para acontecer em frente a Igreja Rosário, no dia 11 de Outubro (quinta-feira) as 9:30 da manhã, tendo em vista, a preocupação com os idosos que aderirem a manifestação e percorrer o percurso divulgado, que seria em frente ao forum de Luziânia com destino a Prefeitura Municipal. Assim a Ong, convocará alguns membros e simpatizantes da nossa entidade, com a possibilidade de confecção de faixa com os seguintes dizeres. Ong-proteger apoia o moveimento contra a violência em Luziânia, queremos Paz. Levem água e roupas leves. Paz e saúde a todos.

domingo, 23 de setembro de 2012

FOTO INVERTIDA DIFICULTA IDENTIFICAÇÃO



FOTO INVERTIDA DIFICULTA IDENTIFICAÇÃO



 Foto invertida da rua Dr. João Teixeira, em Luziânia Goiás foi divulgada na rede social da internet, no facebook, no dia 22 de setembro de 2012, às 10:41, numa página de relacionamentos denominada “enquanto isso em Luziânia”. A página de amplo acesso, com mais de 702 perfis curtindo suas publicações, até o momento, tornou-se referencia na divulgação de fatos relacionados ao cotidiano da cidade, além das fotos históricas, prestando assim, um grande serviço na divulgação dos registros históricos de Luziânia. Percebendo o estranhamento da imagem, (dificuldade no reconhecimento da paisagem. Que rua é essa? De que ponto posicionou o fotografo?), e utilizando dos recursos das novas tecnologias da digitalização coloquei a foto no sentido exato para não confundir o espectador. E assim colaborar na veracidade dos registros, pois sabia do defeito da foto, ou erro de revelação, desde o tempo em que trabalhei na Casa da Cultura e tive contato com esta imagem. O curioso é que estudantes e internautas estarão, com certeza, visitando a Casa da Cultura para conhecer a foto original, invertida (ou digitalizada, cópia da original), pertencente ao acervo da Casa da Cultura do nosso município. Esta foto sim, não tem jeito de inverter, pois já se encontra revelada, e talvez fosse esta, à intenção do fotografo, inverter a paisagem para provocar o estranhamento no observador. Um estranhamento que ocorre quando o cidadão muda de Luziânia, passa algum tempo fora da cidade e encontra a cidade toda desfigurada, transformada pela inclusão de novos edifícios e novas construções, chegando a afirmar pra si mesmo, “onde está minha cidade?”, o que fizeram com ela? O site, então, despropositada mente e com boa intenção, divulgou a foto invertida, pois ela se encontra na Casa da Cultura, como foi dito e, foi revelada ao inverso. Esta rua, no meu ponto de vista, e de onde posicionou “o fotógrafo artista”, é a rua Dr.João Teixeira no sentido Centro Comunitário ao Bairro do Rosário. O fusca, que aparece a esquerda, está saindo da rua do Colégio Nova Vida, posicionado exatamente, onde existe hoje um balão, próximo a uma parada de ônibus d rua João Teixeira. O amplo galpão de telhas térreas, apoiado por esteios de madeira visto no alto da foto, era o local de instalação de um curtume, que mais tarde deu lugar a uma marcenaria, e onde hoje se encontra a Academia Training Center. Ao observarmos a foto invertida, não é possível fazer esta leitura da paisagem. Outros moradores da tradicional Luziânia poderiam colaborar na construção de nosso acervo fotográfico e documental, que hora esta sendo construído, para que não percamos as nossas referencias históricas. (por: José Álfio).

sábado, 22 de setembro de 2012

O TAMBORIL



     

                                                                             O TAMBORIL

Na tarde chuvosa de 1903, achava-se o próspero fazendeiro Deodato da Costa Meireles em sua casa, quando ali chegou seu vizinho e amigo Antônio de Araujo Roriz, para um bate-papo gostoso, dizendo-lhe o primeiro, logo de entrada, o seguinte:
- “Tenho, no quintal, pequena muda de Tamboril, que você poderia plantar, agora, na praça, aqui em frente, atrás da Matriz, aproveitando a terra molhada, pois é uma planta que cresce muito e, mais tarde, vai dar sombra acolhedora para muita gente”.
O visitante aceitou, de alma e coração, a generosa oferta e, assim que a chuva amainou um pouco, cumpriu os proféticos desejos do ofertante, prodigalizando à mudinha transplantada desvelados carinhos, que consistiam em adubação adequada e cerca, para defendê-la das dentadas destruidoras doa animais inconscientes.
Com o decorrer dos anos, a planta foi crescendo, engrossando o tronco, dividindo-se em galhos e ramarias, formando uma copa estupenda, de modo que é, hoje, um colossal monumento vegetal, com a circunferência de oito metros, na parte mais grossa, e ramagem que cobre uma área de terreno de vinte metros, de qualquer lado.
É o lugar dos idílios dos namorados, nas horas quentes do dia, enquanto o passaredo, na frescura superior das folhas, canta o hino convidativo do amor. Uma “saborosa” se encarapitara, nos primeiros galhos, somente para ouvir e não contar os segredos de Cupido artimanhoso de casos sentimentais.
De conformidade com o método do engenheiro Álvaro O. da Silveira, de Minas Gerais, iconoclasta revolucionário, que pretende provar que a árvore diminui as águas, no seu importante livro FONTES, CHUVAS E FLORESTAS, o nosso tamboril arranca do solo e atira na atmosfera, a média de cem litros d”água, em estado de vapor, diariamente.
Este espécimem maravilhoso da flora brasileira provoca a admiração de todas as pessoas que nos visitam, louvando o procedimento do povo, na defesa de sua conservação.
Por iniciativa e criação do presidente da associação Comercial e Industrial de Luziânia e com o apoio da Prefeitura, de 25 de dezembro de 1972 até 6 de janeiro de 1973, a Prefeitura Municipal e o Corpo de Bombeiros de Brasília estrelaram sua opulenta copa de centenares de lâmpadas elétricas multicores, transformando o colosso na MAIOR ÁRVORE DE NATAL NATURAL DE TODO OMUNDO, EM QUALQUER ÉPOCA DOS TEMPOS.
MENINO JESUS, sorridente e agradecido, deve ter  recebido, lá dos céus, esta homenagem de seus devotos, com especial carinho, mandando, em recompensa, as bênçãos de felicidade para velha e tradicional santa Luzia, hoje Luziânia. ( Do Livro: 100 Contos. Gelmires Reis, pag. 83-84), transcrito por: José Álfio.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

HISTORIADORES PLAGIANDO GELMIRES REIS



HISTORIADORES PLAGIANDO GELMIRES REIS.



JÕAO PAULO DOS REIS FILHO DO ESCRITOR E HISTORIADOR SOLICITA PROVIDÊNCIAS.
APELO
Estamos fazendo um pedido à Associação dos Escritores e dos Direitos autorais,
pois estão plagiando e copiando os artigos escritos pelo nosso saudoso pai Gelmires
Reis, o qual escreveu em seus mais de 112 anos de jornalismo, sendo reconhecido por
toda parte os seus escritos históricos, culturais e também de turismo.
Ele obteve mais de 15.000 artigos escritos, mais de 30 livros publicados, mais
de 30 diplomas recebidos, no qual ele era o único vivo em 1983 ao assinar a ata da
Pedra Fundamental da mudança da capital para o Planalto Central, contando com a
presença do Governador do Distrito Federal, na época, o Sr. Ornelas.
Quero citar também que o nosso saudoso pai foi um dos fundadores da
Academia de Letras e Artes do Planalto de Luziânia – Goiás. Queremos explicar em
todos os fatos de rádios e televisões, que o iluminador, as câmeras são citadas em
qualquer produção, focalizados ou escritos.
Ressalto que o jornal de cultura da Academia Goiana de Letras publica,
periodicamente, o artigo e a marca de Gelmires Reis, respeitando o autor que é o mais
sagrado.
Estão fazendo cortesia com chapéu alheio e estão copiando as escritas de mais
de 100 anos, sendo que já tentaram por diversas vezes copiar. Nós estamos apelando
sempre e gostaria que pelo menos citassem os artigos transcritos de Gelmires Reis,
pois as pessoas nos cercam nas ruas perguntando o por quê de estarem copiando
artigos de nosso saudoso pai. Ainda bem que o povo enxerga os erros cometidos por
essas pessoas. Brasília, 19/09/2012
Atenciosamente. Filhos de Gelmires Reis

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

CÔNEGO RAMIRO DE CAMPOS MEIRELES

(FOTO DIGITALIZADA de Cópia do original, acervo do Colégio Cônego Ramiro)Luziânia Go. Filho de José de Campos Meireles e Antônia Machado de Araújo, nasceu nesta cidade, em 1.7.1877, sendo batizado em 8.9.1877 – Concluído o curso primário, entrou para o seminário de Goiás, em 12.11.1892. Recebeu a tonsura clerical, em 7.4.1895, na Igreja da Boa Morte, na Capital do Estado, conferida por D. Eduardo Duarte Silva, bispo diocesano; as duas primeiras ordens menores, em 8.12.1895, na capela do seminário. Acompanhou D. Eduardo, em 1896, quando se transferiu para Uberaba, em cuja capela recebeu, em 7.04.1898, as duas últimas ordens menores. Excandinou-se pra a diocese de são Paulo, por motivo de doença, em 1900, fazendo nessa época o curso superior e recebendo a sagrada ordem do subdiaconato, a primeira das maiores, em 21.12.1901, conferida por D. Antônio Cândido de Alvarenga, bispo diocesano na antiga catedral bandeirante. A segunda ordem sacra. O diaconato, ele a recebeu, em 2.12.1903, na capela do seminário, conferida por D. João Correia Neri, bispo de Pouso Alegre. A última ordem sacra, a sacerdotal, lhe foi8 conferida, em 9.8.1903, na abadia de São Bento do rio de Janeiro, pelo arcebispo D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcante. Nomeado coadjutor do Espírito Santo do Pinhal, em 1905, então diocese de são Paulo, mais tarde pertencente à de ribeirão Preto. Ai exercendo o seu sagrado ministério, até 1907 quando recebeu a nomeação de vigário de Monte alegre, diocese de Campinas. Nesse mesmo ano, tornou-se coadjutor da paróquia da Consolação da capital de São Paulo, tendo exercido o cargo de vigário da mesma, no decurso de nove meses, em consequência de doença na pessoa do titular, cônego Virgilio Maroto. Eis outros cargos que desempenhou como ministro de Cristo: vigário de são Sebastião da Boa esperança, diocese de São Carlos, em 1908; de Barretos. Na mesma diocese, em 1900, reitor do seminário de Goiás, em 1910; vigário de Bariri e de Jaú, na diocese de são Carlos, em 1902, onde foi capelão dos Irmãos de são José; em 1904, veio para Santa Luzia, a conselho médico; em 1917, vigário de Campo Formoso, em 1920, vigário de Araguari, em 1921, de Uberabinha hoje Uberlândia. Em 28.08.1922, passou a fazer parte do Cabido Diocesano de Uberaba. Nomeado cônego efetivo, tomou posse, em 28.12.1923, da sua cadeira canonicamente. Faleceu no Palácio São Joaquim do Rio de Janeiro em 5.7.1931. (extraído dos arquivos de Gelmires Reis artigo: Especial para O Anápolis: Colaboração: Antonio João dos Reis, transcrito por: José Álfio).

COLÉGIO CÔNEGO RAMIRO - LUZIÂNIA GO

     Colégio Cônego Ramiro (foto: autor não identificado. Década de 70, provavelmente)

                     Muro de lajes, com pequeno portão para entrada na lateral, presença dos coqueiros.

3º VOTAÇÃO TITULO DE UTILIDADE PUBLICA


terça-feira, 11 de setembro de 2012

domingo, 24 de junho de 2012

Lual Sertanejo da Ong-Protegerlza

O público, apreciador da boa música local, compareceu no quintal da sede provisória da Ong-protegerlza, para confirir de perto o melhor da música sertaneja, com Hamilton, Dino e Carlos, todos moradores de Luziânia Go. O Quintal, um local agradável com fogão à lenha e sombra de frondosas árvores, se iluminou para receber os artista, empresários, professores e estudantes, em noite de espetáculo, artístico e cutural. Pela limitação do espaço, considerando o limite do terreno, os convites foram franqueados a um seleto número de convidados, cerca de cinquenta puderam reviver os sucessos da epoca de Tonico e Tinoco, Sergio Reis, até os sucessos do Sertanejo Universitário, na voz de Thais Perõnico e Vinicius. O Evento, teve o apoio da Tecron, tecnologia em Pré fabricados e da CBN imóveis. Outros eventos já estam confirmados com a participação de artistas da cidade, no segmento da MPB e do POP Rock. A Ong-protegerlza cumpre assim sua nobre missão de Valorizar a salvaguarda dos registros históricos e artisticos da cidade, promovendo e difundindo a cultura local. Ong-protegerlza, proteção civil do patrimônio histórico e ambiental de Luziânia. ( Por: José álfio)
 Com apoio da CBN Imóveis e da TECRON, Tecnologia em pré-fabricados, aconteceu o Luau sertanejo da Ong-protegerlza. No evento, que iniciou por volta das 18:00 horas, apresentaram os novos talentos da musica seretaneja universitária, com o Jovem Carlos Henrrique e sua banda, em seguida apresentou a dupla Thais Perônico e Vinicius, que agradou sobremaneira o público, e por volta ds 8:30 apresentou os veteranos, ja consagrados no meio artístico local, apesar de pouco divulgado, os músicos Hamilton, Dino e Carlos do acordeon, apresentando o melhor da musica sertaneja raiz, que com certeza cativou a plateia presente na festa da ong. O objetivo foi atingido, divulgar os talentos artisticos da cidade, que andam meio esquecidos e pouco valorizados. (por: José Álfio)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

SERVIÇO DE REFORMA DANIFICA PAINEL DE D.J. OLIVEIRA.

SERVIÇOS DE REFORMA DANIFICAM PAINEL DE D. J. DE OLIVEIRA EM LUZIÂNIA GO.
(Pedaços de azulejos epalhados pelo chão vermelho. Foto: José Álfio, 2012) A ampla reforma que acontece na Praça Raimundo de Araujo Melo, onde está erguido o monumento das três bicas, obra do renomado pintor e acadêmico D. J. de Oliveira, já apresenta estragos tanto no mural de azulejos e também na paisagem que circunda a praça. Partes de azulejos foram quebradas e árvores frondosas arrancadas, com suas folhagens ainda no verde cintilante expondo suas raízes de forma assustadora. A provável causa do dano à grandiosa obra de arte pública pode ter sido causada pelos serviços de pesadas maquinas utilizada na execução da obra de reformas naquela praça. Pedaços de azulejos que compõem o mural partiram aos pedaços e espalharam pelo chão de terra vermelha, canteiro das obras. Um minucioso levantamento das estruturas de fixação dos azulejos, bem como do acompanhamento dos trabalhos deveriam ser previamente designados pelos órgãos de proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e pelos administradores da obra no sentido de preservar a integridade da principal obra de arte, deste gênero em Luziânia. A restauração do Painel três bicas, nome do monumento, já havia sido cogitada por um grupo de artistas locais, considerando sua fragilidade, tendo em vista a constatação de algumas peças já, há tempos, desprendidas da estrutura de concreto, no entanto esta prerrogativa não foi adiante, por falta de interesse político em relação ao painel e sua implicação na paisagem urbana. Da mesma forma, ações de prevenção e cuidados com o mural não foram empreendidas, no andamento das obras atuais. Ao menos uma placa de proteção ou revestimento do mural foi colocada, para que ele não pudesse ser atingido ou danificado. O Painel foi doado a população do município no ano de l994, e faz uma alusão a história do descobrimento das minas de Santa Luzia, até os dias atuais, apresentando várias fases do desenvolvimento urbano da cidade de Luziânia, constituindo-se em principal marco da paisagem local. A obra pegou o cidadão de surpresa, pois nenhuma placa indicativa sinalizando, sobre o custo da obra e sobre a natureza da reforma foi explicitada aos visitantes e frequentadores daquele espaço. O cidadão que se desloca para o centro comunitário, palco da tradicional Festa do Divino depara-se com um quadro dantesco de intervenção urbana, onde se agride a arte e ao meio ambiente, em nome de um progresso que privilegia as grandes obras, em detrimento do desenvolvimento cultural e amparo social, principalmente no que se refere à segurança da população, refém do crescente índice de violência, e que padece em filas intermináveis do sistema de saúde, transporte e assistência à população. (Por: José Álfio)
REFORMA NA PRAÇA TRES BICAS
(Arvores frondosas, com as raizes expostas, arrancadas da praça Raimundo de Araújo Melo,próximas ao Painel Três Bicas, aguardam remoção. Foto: José Álfio, 2012)

terça-feira, 22 de maio de 2012

CRUZ DO DESCOBRIDOR QUAL SEU DESTINO?
(Membros da Ong-protegerlza promovem limpeza e conservãção do Monumento da Cruz do Descobridor, erigida em frenter a Igreja do Rosário de Luziânia. Foto: José álfio 2008) No dia 11 de Maio de 2012, foi protocolado (2012020716), na Prefeitura municipal de Luziânia, uma solicitação da ong-proteger, pedindo providências no sentido de colocar informação histórica na cruz do descobridor das minas de Santa Luzia. Uma placa indicativa que não comprometa as estruturas do objeto histórico. A cruz é considerada importante marco na história da cidade de Santa Luzia, hoje Luziânia, que se encontrava em frente a Igreja do Rosário, Esta cruz foi admirada por muitos visitantes e turistas, considerando sua importância na história, pois foi trazida pelo Bandeirante Antônio Bueno de Azevedo em 1746, quando da descoberta das minas auríferas aqui na região. Falo deste monumento com a preocupação de uma possível alteração nas suas estruturas, bem como da possibilidade de seu desaparecimento, da paisagem. Na ultima reforma da Igreja do Rosário, a citada cruz perdeu a sua visibilidade, encontrando-se atualmente, sem nenhuma referência, colocada na sacristia da velha igreja. O monumento, como foi publicado em artigos anteriores, não se trata de uma simples madeira cruzada e sim a cruz do fundador colocada como símbolo, que o bandeirante dando graças ao filho de Deus, a sua caminha e resultado certo. Aos 274 anos de fundação da nossa Luziânia foi doada pelo proprietário do Riacho Frio, Sr. Joaquim de Araújo Melo ao nosso saudoso pai Gelmires Reis conforme discurso escrito por ele em 1972 e lido em 14 de julho de 1993, por ocasião do centenário de nascimento de Gelmires Reis. A inauguração do monumento foi com sentido histórico e religioso e não tendo nenhum sentido a não ser a religião e a história de séculos, com a condição da edificação e a responsabilidade de quem para tanto alertamos os cuidados que a mesma necessita. Em cinco de março de 2012 na minha fala na Academia de Letras e Artes do Planalto fiz um apelo no sentido de que colocassem indicação histórica na cruz do descobridor, para que a mesma recebesse assim o destaque que ela merece na nossa história, a ideia foi recebida com entusiasmo, considerando o importante legado de Gelmires Reis, um dos fundadores da academia e que nos deixou os fundamentos para esse artigo. Esperamos que a Administração Municipal promova a proteção e destaque da cruz do nosso descobridor, valorizando assim os vestígios históricos e objetos artísticos da nossa cidade. (por: Antonio João dos Reis, filho de Gelmires Reis.)

terça-feira, 8 de maio de 2012

CASARÃO 451 PEDE SOCORRO

(FOTO: José Álfio, 2012) PROPRIETÁRIA DE CASARÃO HISTÓRICO PEDE APOIO A PREFEITURA MUNICIPAL. No ultimo dia 25 de abril de 2012, foi protocolado na Prefeitura Municipal de Luziânia, (nº 2012017023), um pedido de recursos, para auxilio na restauração de um casarão histórico de nº 451, situado na Rua do Rosário em Luziânia Go. O casarão histórico, do tempo da arquitetura dos bandeirantes, que edificaram a antiga cidade de Santa Luzia, hoje grande Luziânia, apresenta as telhas coloniais, feitas de barro, e suas estruturas são de aroeira, madeira avermelhada, bastante cobiçada pela sua durabilidade e resistência, muito comum aqui na região do planalto central, pois sua extração tornou-se quase que proibida, frente às leis de proteção ambiental. O casarão pertenceu a Sra. Francisca Meireles, e está sob os cuidados de sua filha e herdeira, Sra Brigida Meireles. O casarão faz parte do tombamento provisório amparado pelo decreto lei nº 5853 de 30 de outubro de 2003, e encontra-se em precário estado de conservação, principalmente no que se refere às estruturas do telhado e batentes de portas e janelas, bem como da parte de reboco que se apresenta bastante deteriorado. O pedido é de singular importância, já que foi restaurada, naquele mesmo bairro, a secular Igreja do Rosário, fundada no ano de 1763 (tombada pelo Patrimônio Estadual Lei 8.915 de 13 de outubro de 1980) e cujo entorno e conjunto arquitetônico é composto de edificações que integram à sua estrutura colonial e histórica sendo composta por vários casarões daquele bairro, dentre eles, o Restaurante Antigamente, a Oficina de Arte, a Casa da Cultura, o casarão do pintor D.J. de Oliveira e tantos outros da mesma época e padrão de arquitetura. Esse pedido de restauração mostra a falta de recursos da grande maioria dos proprietários de bens históricos e quebra o paradigma sociopolítico no qual acusam os moradores de edifícios históricos de não quererem a restauração de seus imóveis. Nesta ótica percebe-se que a ausência de programas de restauração e de preservação dos monumentos históricos da cidade de Luziânia ocorre por falta de vontade política, bem como da omissão dos vários gestores que administraram o acervo arquitetônico e histórico da cidade. Esperamos que o atual governo municipal não se furte da sua nobre missão em cuidar da história de nosso município, principalmente dos velhos casarões que sobrevivem na secular rua do rosário e que se restaurados, além de embelezar a nossa paisagem, mantêm viva a nossa história e faz-nos lembrar do nosso passado e se tornam um atrativo turístico dos mais promissores. (por: José Álfio)