quinta-feira, 23 de junho de 2011

FESTA DOS NOVOS TALENTOS



Novos Talentos do movimento musical de Luziânia. Neto e Thais, em destaque no espaço cultural da Ong-protegerlza. Foto José Alfio,2011.

Esta previsto para acotecer no dia 25 de Junho, sábado, a partir das 18:00 horas a festa de lançamento dos novos talentos na área musical de Luziânia. O evento acontecerá na sede provisória da Ong, denominado de Espaço cultural da ONG, um quintal antigo adaptado com fogão à lenha e quiosque de palha,e um quiosque com telhas térreas e estrutura de madeira para serviço de lanchonete. O evento apresentará a dupla de cantoes do sertanejo universitário Thais e Neto que vem agradando o público de jovens e adultos na cidade.O show tem hora para terminar, por volta das 22:30 hs, por considerar a área residencial e o formato do evento configurar-se no formato acústico, de cunho artístico e cultural. O objetivo central do projeto é valorizar a produção cultural local e incentivar os jovens a desenvolverem sua arte e aprimorar o seu talento. A ideia foi bem aceita no meio empresarial, pois muitas empresas conceituadas da cidade contribuiram de alguma forma para que o evento possa se tornar numa oportunidade de visibilidade da produção cultural da juventude de Luziânia. Assim a Ong cumpre o seu papel de fomentar a cultura e valorizar a tradição cultural criando oportunidade para que os novos talentos possam mostrar sua arte. Assim a cidade vista como lugar de alto indice de criminalidade, passa a ser vista como um celeiro de artistas e produtores culturais, pela pratica da cultura da paz , da produção artistica e da não violência. Esperamos que a comunidade de Luziânia apoie o nosso projeto e valorizem a nossa iniciativa colaborando com o desenvolvimento de nossa entidade. O espaço cultural da ong, em fase de montagem e estruturação, fica aqui na Rua Cooronel Antonio Carneiro nº 279, centro Luziânia Go. Tel. 61-84516807. Em breve estaremos abertos a visitação publica, para exposição de nosso acervo histórico. (por: José Álfio)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

CASA DA CULTURA - HISTÓRIA, TRADIÇÃO, CUPINS E TRAÇAS

(Foto: José Álfio 2009)

Quem não se lembra da Casa da Cultura, quando funcionou na Rua Coronel Antônio Carneiro? no antigo casarão da SUCAM, onde hoje funciona a Secretaria da Promoção Social. Com certeza os artistas, políticos e empresários da década de setenta, pode nos ajudar a recontar partes da história recente desta entidade tão importante na cidade de Luziânia. Ali, mantinha-se curso de artes, artesanato, teatro, com apresentação do grupo “Candeias”, dirigido pelo ceramista e escultor, Milton da Costa, nosso memorável “Miltão”, alem de sala de exposição de objetos antigos. Em seguida a casa da Cultura, fundada pelo então prefeito Walter José Rodrigues, mudou-se para o sobrado da escritora e acadêmica Terezinha de J. Roriz Machado, na época sob a administração da Sra. Eneida Roriz, que deixou saudades no imaginário de muitos artistas e visitantes, pelos relevantes serviços que prestou em prol da redescoberta e valorização da identidade cultural de Luziânia, surgindo nesta época ações de verdadeiro encontro com as raízes culturais das gerações passadas. Principalmente nas serestas, saraus e encontros dos artistas de Luziânia que eram realizados no quintal do velho sobrado, que fica bem em frente a Igreja Matriz. A casa da Cultura mantinha no saguão da Prefeitura municipal uma exposição permanente de arte e artesanato que comercializava os produtos dos artistas de Luziânia. Anos depois, a Casa da Cultura mudou-se para o Casarão do rosário, que pertence a Sra. Hortóbia Meireles, nossa querida Dna Tuna, conhecida pelo exemplo de fé e dedicação aos mais humildes, bem como detentora da receita do pão de queijo caseiro, mais delicioso e concorrido nas festas religiosas, aqui de Luziânia. A receita do pão de queijo é muito requisitada pelos apreciadores da cozinha tradicional. Nesta casa, foi instalado um riquíssimo acervo fotográfico, um trabalho de pesquisa e coleta de fotos empreendidos pelo então Secretário de Cultura Wilter Campos Coelho, com a participação da funcionária municipal Rosana Roriz de Lima Reis, que continua até os dias de hoje tentando salvaguardar os documentos históricos que ali se encontram. Vale ressaltar que nessa época funcionou na Casa da Cultura, uma escola de música, em casarão logo a baixo, de propriedade do Sr. Bolivar Meireles, onde os instrumentos foram na maioria doados pelo Banco do Brasil aos estudantes da musica erudita. Vale lembrar que a Casa da Cultura funcionou também num casarão ao lado da Casa do D.J. de Oliveira, na rua do Rosário, entretanto ficou ali pouco tempo, e retornou para o casarão da Dona Tuna, na mesma rua, na época do Secretário Ganer Atiê. Gestões posteriores empreenderam esforços no sentido de manter o acervo e os serviços da Casa da Cultura. Fundaram-se na Casa da cultura, a sala das Cavalhadas, o memorial Gelmires Reis, com um acervo riquíssimo da historia da antiga cidade de Santa Luzia, fundou-se a Sala do folião em homenagem ao Sr. Ofir Mulato, e tantas outras atividades que acrescentou um certo brilho aquele casarão branco de janelas azuis, pois o numero de freqüentadores especialmente de Luziânia aumentou consideravelmente, principalmente pelos artistas, através do projeto “quinta musical”, que movimentou sobremaneira o mercado musical da cidade. A Casa da Cultura tem sua própria história, que precisa ser recontada e preservada sob a ótica de cada experiência de contatos visuais e sensoriais que os agentes da cultura tiveram com ela. Visitar a Casa da cultura é uma experiência agradável e ao mesmo tempo estarrecedora. Pasmem-se, pois a falta de cuidado com este espaço de memória é visível. Parte do forro da sala de recepção, em estado de desabamento, com inúmeras goteiras espalhadas por vários cantos da casa. Cupins e traças devoram as molduras dos velhos retratos de forma vertiginosa e consomem as fotografias, verdadeiras relíquias e marcas de nossa história. Providencias devem ser empreendidas de forma rápida e contínua. Para que salvem um pouco do que resta da história da antiga cidade de Santa Luzia, e não deixem cair no esquecimento o esforço e a dedicação de eminentes figuras do cenário artístico e político de nossa cidade que tanto lutaram para que a Casa da cultura se tornasse o símbolo maior de detenção e valorização do acervo cultural da nossa querida Luziânia. ( Por: José Álfio). Ressalvo que: com referencia a Casa da Cultura. A primeira sede, funcionou no sobrado da Sra. Terezinha Roriz, e era conhecida como Casa da Cultura e Do Artesão, em seguida, transferiu-se para a Rua José de Melo, instalando-se no antigo sobrado onde funciona o Centro de Convivência do Idoso. Em seguida a Casa da Cultura mudou-se parqa a rua Coronel Antonio Carneiro, anos depois, transferiu-se para a Rua do Rosário, Primeiro, casarão da Dona Tuna, depois Casarão em frente ao restaurante antigamente, e depois voltou ao Casarão da Dona tuda onde permanece até os dias de hoje. (Por: José Álfio e participação do artista: José Manoel dos Santos.Japão)

CASA DA CULTURA - HISTÓRIA, TRADIÇÃO, CUPINS E TRAÇAS



Parte do forro da sala de recepção, não resiste a permanência das goteiras que apodrecem o madeiramento do telhado e se rompe ao chão.

CASA DA CULTURA - HISTÓRIA, TRADIÇÃO, CUPINS E TRAÇAS



Paredes não resistem a constante trepidação, de pesadas cargas do transporte urbano e parte do reboco se despreende... caindo aos pedaços no assoalho de madeira.

CASA DA CULTURA - HISTÓRIA, TRADIÇÃO, CUPINS E TRAÇAS



Cupins devoram molduras de fotografias do acervo municipal de Luziânia, na Casa da Cultura.